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Testagem em massa não é indicada para equipes em trabalho presencial na UFOP

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A busca de cuidados pessoais e em grupo tem levado as pessoas a acreditarem que uma testagem em massa seria o mais indicado para o conhecimento da real situação de contaminação. Esse foi um dos assuntos discutidos na reunião do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus na quinta (9), com o questionamento de se todos que estão frequentando o espaço acadêmico deveriam ser avaliados. 
 
A possibilidade da testagem dos servidores e terceirizados da UFOP que estão trabalhando presencialmente, para saber quem foi ou não contaminado, foi descartada pelo comitê pela falta de utilidade dessa ação para o funcionamento da Universidade neste momento. A principal indicação é garantir a possibilidade do afastamento do trabalho ao menor sintoma e buscar a segurança do trabalhador.
 
A realização de testes em todas as pessoas que circulam na UFOP teria um alto custo e resultado, em termos de prevenção, quase nulo. Representantes do Comitê avaliaram que essas pessoas se deslocam para o trabalho, muitas delas em transporte público, o que poderia causar uma contaminação a qualquer momento, até mesmo no período entre o teste e o resultado da análise. 
 
Esse tipo de análise é importante quando é avaliada a situação de uma localidade, como a pesquisa que foi realizada na cidade de Nepomuceno (MG) por pesquisadores da UFOP. 
 
OUTROS ENCAMINHAMENTOS – Foram apresentados também os primeiros levantamentos da reunião realizada com a Prefeitura do Campus (Precam) para organizar as informações sobre a planta baixa dos prédios da UFOP, avaliando as entradas e áreas de circulação. 
 
Outro dado apresentado foram os cálculos do tipo R0, que é a taxa de reprodutividade das dez cidades que mais possuem alunos da UFOP. 
 
Sobre os laboratórios, foi reafirmada a necessidade da limpeza constante, que é preconizada, inclusive, na cartilha disponibilizada pelo Ministério da Educação. 
 
Quanto aos trabalhadores terceirizados, foi apontada a necessidade de garantir a segurança do pessoal da manutenção predial, conforme consulta da Precam, e, para isso, a empresa contratada deve prover os equipamentos de proteção individual específicos. No caso dos laboratórios do nível de segurança NB2, é necessário inclusive o vestuário específico.

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