Criado por Daiane Bento em ter, 10/05/2016 - 10:25 | Editado por Lígia Souza há 8 anos.
Os Jogos Olímpicos 2016 estão cada vez mais próximos, e o revezamento da Tocha Olímpica em mais de 300 cidades brasileiras já começou. Nesta sexta (13) é a vez de Ouro Preto ser parte do percurso. Dentre os condutores oficiais, quatro são membros da comunidade acadêmica da UFOP: a aluna de Educação Física Lourdes Fernandes, ou Lurdinha como é conhecida; o aluno Mateus Xavier, que faz mestrado no Núcleo de Geologia (Nugeo); o professor de Educação Física, Paulo Ernesto Antonelli; e o professor do curso de Museologia, Gilson Antônio Nunes. Os participantes foram selecionados a partir de indicações da comunidade, no ano passado.
Lurdinha é atleta profissional há mais de 15 anos e possui uma vasta experiência, colecionando mais de 600 títulos na carreira. “Pra mim é uma satisfação muito grande, é uma felicidade que não cabe dentro de mim ver esse reconhecimento de pessoas que nem me conhecem direito. A minha alegria de participar com a Tocha me deixa tão feliz, mais do que se eu ganhasse na loteria”, confessa Lurdinha.
Ao carregar a tocha, Mateus vai quer abrir a discussão para uma questão de saúde. "Meu objetivo é aumentar a visibilidade do diabetes e das consequências da doença", diz o estudante e blogueiro que fala sobre essa questão na sua página no Facebook "Meu amigo diabetiquinho".
O professor Paulo Ernesto Antonelli foi atleta de basquete, no estado do Paraná, e durante um dos jogos regionais, ficou responsável por conduzir a tocha e acender a Pira da competição. "Agora, para as Olimpíadas, conduzir a Tocha Olímpica na cidade Patrimônio Histórico da Humanidade, e coração da História do Brasil, tem uma dimensão incomparável e a emoção deve subir às alturas", empolga-se o professor.
Já o professor Gilson Nunes, natural de Ouro Preto, atua pela cidade na área do patrimônio cultural. Ele liderou ações que resultaram, por exemplo, na criação do Sistema de Museus de Ouro Preto, do Curso de Museologia e da Escola de Direito, Turismo e Museologia da UFOP. Para o professor, as Olimpíadas, “muito mais do que as disputas esportivas é a celebração da paz entre os povos, por isso é com emoção que participo desse momento”.
O revezamento começa no bairro São Cristóvão e termina na Praça Tiradentes. A imprensa deve fazer o credenciamento na prefeitura, conforme documento.
Para acompanhar o percurso, confira o mapa: