Crianças felizes. Pais despreocupados. Atividades para todos os gostos. De um lado, pessoas jogando vôlei, do outro, praticantes de skate davam um show a parte, ao apresentarem suas manobras radicais. Esse foi o clima da 5ª edição do Campus Aberto, que ocorreu em parceria com o campus Ouro Preto do Instituto Federal de Minas Gerais.
Um dos destaques do sábado foi o slackline. Todos que passavam tentavam dar os primeiros passos em cima da fita. Muitos tombos e diversão. Até mesmo crianças arriscavam algum malabarismo, com ajuda dos pais. Para a estudante de Ubá, Laura Segheto, o evento é bem divertido. “É bem legal aqui. Tudo acontece ao ar livre, tem bastante árvores por aqui. Achei bem legal”, assinalou.
Hugo César, estudante de Turismo, participa desde a primeira edição montando a estrutura do slackline junto a outros participantes da modalidade. A iniciativa, despretensiosa, partiu deles. “Eu já tinha o equipamento junto aos meus amigos, desde então sempre montamos aqui. É bom para promover o esporte. Tem gente daqui e de fora, que após tentar, começa a se interessar pelo esporte", conta. Segundo o estudante, a procura e o interesse são sempre grandes durante o Campus Aberto.
Oficinas em que os participantes confeccionaram os próprios produtos e puderam levar pra casa, também estavam muito movimentadas. A arte educadora de João Monlevade, Alesandra Margarida Alves, veio a Ouro Preto para ministrar a oficina "Entre panos e papéis - confecção de bloquinhos artesanais". "São cadernetas revestidas com tecido, que as pessoas podem levar pra casa como lembrança do evento. O resultado é bem bacana", afirmou Alesandra. O pai Rodrigo Pastor adorou passar uma tarde diferente. "É uma opção de lazer que integra. As crianças pediram para vir", ressalta.
O Campus Aberto, desta vez, começou no IFMG e terminou na UFOP. O Grupo Rosários, que trabalha com cantigas e passos de dança da cultura popular, subiu em cortejo, trazendo os participantes até o campus Morro do Cruzeiro, culminando na exposição dos trajes e peças dos costumes brasileiros. “Hoje, a gente veio cantando músicas características do nosso país, com passos básicos. Fizemos a ciranda, o pezinho, o samba. Foi bem legal a participação, uma vez que o pessoal conhecia a música e participava”, afirma a coordenadora do grupo, Juliana Bergamini.
O Campus Aberto aconteceu simultaneamente à
Mostra de Profissões da UFOP. Segundo a pró-reitora de Extensão, Ida Berenice Heuser, deu oportunidade para que os visitantes conhecessem os cursos que são oferecidos e participassem das atividades extracurriculares que a Universidade oferece, tanto para alunos quanto para a comunidade.