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Criado por Gabriel Campbell em qua, 25/01/2017 - 14:16 | Editado por Patrícia Pereira há 8 anos.
O livro intitulado “Saúde, Declínio Cognitivo e Funcional: Trabalho e Envelhecimento em Xeque”, escrito pelo professor do curso de Medicina da UFOP Fausto Pimenta, discute os fatores que influenciam a vida do indivíduo para que se chegue ao envelhecimento com boa saúde física e mental.
A obra é resultado de duas experiências bem-sucedidas do autor, sendo a primeira no Centro de Referência de Atenção ao Idoso, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, e, a segunda, na Saúde do Trabalhador na UFOP, em Ouro Preto, e tem como proposta levantar problemas reais, colocar a realidade como ela é e, ao mesmo tempo, apresentar possíveis soluções.
A ideia central foi a detecção de problemas relacionados ao envelhecimento. “O envelhecimento no Brasil é muito conturbado", explica o professor, ao lembrar que, pelo fato de nosso país ainda ser "pobre, o envelhecimento com muitas morbidades requer cuidados que demandam recursos humanos capacitados e financeiros”.
Com esses dois projetos, Fausto Pimenta procura a aproximação de entidades privadas com as universidades públicas. Ele lembra que, “desde sempre, trabalhamos com uma contenção de gastos muito grande nas nossas universidades", o que tem levado pesquisadores a procurar parcerias para se conseguir uma melhor estrutura de atendimento à população. No caso, segundo ele, "o foco principal é a população carente do SUS, mas que acaba contribuindo para toda a sociedade, independente da classe social”.
HISTÓRICO - O projeto é realizado há 15 anos, oito dos quais na UFOP. “Aqui, o projeto está a todo vapor, associado com a saúde do adulto em geral”, disse Pimenta, destacando alguns bons resultados obtidos no processo. Segundo ele, foram "mais de 30 alunos de graduação, mais alguns de pós-graduação e mais de dez dissertações e teses a respeito do tema".
Ele disse, ainda, que a proposta caminha no sentido de se intensificar as ações de laboratórios e a fixação de pesquisadores e professores. “São projetos construídos não para mim, nem para nossos colegas parceiros, mas para a instituição, para que dure”, esclarece o professor.
A motivação para a produção do livro, segundo Fausto Pimenta, vem da especialização que fez em Geriatria. Por trabalhar com pessoas idosas e muito doentes, percebeu que muitos males na vida presente desses pacientes poderiam ser evitados ou postergados, evitando-se, assim, "décadas de incapacidade e sofrimento", a partir de uma abordagem correta ainda "na vida produtiva dessa população".
Para Fausto Pimenta, "o ideal seria começar as abordagens clínicas desde a infância, na gestante, mas devido à essa limitação de possibilidades de se alcançar toda a população, nós focamos, agora, em áreas de trabalho específicas como a geriatria, tema do livro", ressalta, acrescentando que o desejo é "difundir essa preocupação da prevenção para que, quando chegar no envelhecimento, a pessoa chegue um pouco melhor".
A obra é resultado de duas experiências bem-sucedidas do autor, sendo a primeira no Centro de Referência de Atenção ao Idoso, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, e, a segunda, na Saúde do Trabalhador na UFOP, em Ouro Preto, e tem como proposta levantar problemas reais, colocar a realidade como ela é e, ao mesmo tempo, apresentar possíveis soluções.
A ideia central foi a detecção de problemas relacionados ao envelhecimento. “O envelhecimento no Brasil é muito conturbado", explica o professor, ao lembrar que, pelo fato de nosso país ainda ser "pobre, o envelhecimento com muitas morbidades requer cuidados que demandam recursos humanos capacitados e financeiros”.
Com esses dois projetos, Fausto Pimenta procura a aproximação de entidades privadas com as universidades públicas. Ele lembra que, “desde sempre, trabalhamos com uma contenção de gastos muito grande nas nossas universidades", o que tem levado pesquisadores a procurar parcerias para se conseguir uma melhor estrutura de atendimento à população. No caso, segundo ele, "o foco principal é a população carente do SUS, mas que acaba contribuindo para toda a sociedade, independente da classe social”.
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Íris Jesus

Ele disse, ainda, que a proposta caminha no sentido de se intensificar as ações de laboratórios e a fixação de pesquisadores e professores. “São projetos construídos não para mim, nem para nossos colegas parceiros, mas para a instituição, para que dure”, esclarece o professor.
A motivação para a produção do livro, segundo Fausto Pimenta, vem da especialização que fez em Geriatria. Por trabalhar com pessoas idosas e muito doentes, percebeu que muitos males na vida presente desses pacientes poderiam ser evitados ou postergados, evitando-se, assim, "décadas de incapacidade e sofrimento", a partir de uma abordagem correta ainda "na vida produtiva dessa população".
Para Fausto Pimenta, "o ideal seria começar as abordagens clínicas desde a infância, na gestante, mas devido à essa limitação de possibilidades de se alcançar toda a população, nós focamos, agora, em áreas de trabalho específicas como a geriatria, tema do livro", ressalta, acrescentando que o desejo é "difundir essa preocupação da prevenção para que, quando chegar no envelhecimento, a pessoa chegue um pouco melhor".