Criado por Luiza Boareto em qua, 30/08/2017 - 10:42 | Editado por Lígia Souza há 7 anos.
Os recursos foram viabilizados pela compensação ambiental de duas grandes obras (Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional e Gasoduto Cacimba–Catue) e ainda poderá receber complementação das fundações estaduais de amparo à pesquisa. O valor destinado a cada proposta poderá ser de até R$ 200 mil.
O apoio consistirá de itens de custeio e bolsas. A duração máxima dos projetos será de 36 meses. O intuito é beneficiar pesquisadores, estudantes, educadores, técnicos, comunidades locais, gestores de Unidades de Conservação e formuladores de políticas públicas, entre outros.
Segundo a coordenadora–geral de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio, Katia Torres Ribeiro, os projetos contribuirão para a implementação das estratégias de manejo, uso sustentável e conservação, além de fortalecer as capacidades de pesquisa interdisciplinar, a inclusão social e a inserção das unidades de conservação no desenvolvimento regional sustentável. “A execução desses projetos proporcionará o envolvimento de comunitários e gestores, e a geração de conhecimentos–chave para alavancar ainda mais a gestão das unidades de conservação federais”, argumenta Katia.
A coordenadora ressalta que a parceria com o CNPq e com as FAPs “é estratégica, pois possibilita a seleção de instituições de excelência e o apoio a projetos por meio de mecanismos que nós, do ICMBio, não dispomos”. Já o professor Marcelo Morales, Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, diz que a instituição têm buscando parcerias para o fomento à pesquisa na área de biodiversidade. “O ICMBio é parceiro importante, pois reconhece de forma clara a importância da ciência e dos cientistas brasileiros na tomada de decisões para preservação ambiental”, esclarece.
As propostas deverão observar um conjunto de oito diretrizes e aderir a pelo menos um dos temas elegíveis previstos na chamada. As orientações buscam garantir a participação comunitária, a comunicação à sociedade e a aplicabilidade dos resultados das pesquisas à conservação da biodiversidade. Os temas, que abrangem várias áreas do conhecimento, foram definidos com a participação dos gestores das unidades de conservação e atendem a prioridades de pesquisa do ICMBio.
As propostas deverão ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via internet.
Mais informações no site do CNPq.