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Criado por Marcelo Afonso em sex, 09/11/2018 - 13:05 | Editado por Patrícia Pereira há 6 anos.
A mesa foi mediada pela professora do DEGEO, Adivane Terezinha Costa, geóloga e especializada em Ciências Naturais. O objetivo principal da pesquisadora é mapear e disponibilizar ao público, através de portal online, todos os estudos realizados sobre a tragédia: causas, consequências, responsáveis e medidas de reparo. A professora conta que “após a tragédia, vários pesquisadores começaram a estudar o problema nos mais variados domínios do conhecimento: técnico, social e ambiental”.
Ela afirma que a UFOP possui papel fundamental na orientação dessas pesquisas por ser a mais próxima do local. Contudo, a pesquisadora pondera que os estudos realizados dentro deste contexto estão espalhados nos campi da Universidade e que o primeiro passo seria reunir todos eles. “São vários os modelos de estudos distribuídos em projetos de pesquisa, ensino e extensão. Um portal que possa apresentar todos os projetos neste sentido nos ajuda a organizar e conhecer as expertises da UFOP, tomar medidas precisas e estreitar nossa relação com outras universidades que desenvolvam pesquisas sobre as mesmas temáticas”.
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Um ponto em comum, observado pelos pesquisadores presentes, foi o silenciamento sobre a remoção de rejeitos das áreas afetadas. “Ainda são encontrados resquícios ambientais nos cursos dos rios, solos e nas vegetações circundantes. Resquícios expostos e que são diluídos em dias de chuva e novamente espalhados pelo sistema fluvial, não se fala mais em remoção de rejeitos. Isso é perigoso”, declarou o professor Paulo de Tarso Amorim Castro.