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Pesquisas orientadas por professora da UFOP recebem registro de patente

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NPG
Os registros de Patente de Invenção concedidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) são referentes a dois trabalhos coorientados pela professora da Escola de Farmácia (Efar) Simone Aparecida Rezende. As pesquisas abordam novos métodos de tratamento da Leishmaniose. 
 
"O depósito de patente é importante para garantir que o pesquisador tenha direito a tudo que é relativo a esse produto. No nosso caso, são formulações para o tratamento da Leishmaniose, o que é importante devido aos problemas associados ao tratamento usado atualmente no Brasil", conta Simone sobre a importância do registro do processo desenvolvido.
 
A patente da pesquisa "Sistema micelar termo reversível contendo anfotericina B para administração subcutânea e tópica no tratamento da leishmaniose visceral e tegumentar" foi concedida à professora Simone, ao ex-professor da Efar José Mário Barichello e à coordenadora do Centro de Ciência Animal da UFOP, professora Renata Alves de Oliveira. A patente é referente ao trabalho de mestrado de Ana Paula de Batisti Ribeiro, realizado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFOP e orientado pelos professores José Mário e Simone. 
 
O outro trabalho contemplado é "Composição farmacêutica contendo lipossomas convencionais e Lipossomas de circulação prolongada para o tratamento da leishmaniose visceral". O registro é referente à pesquisa de doutorado de Erly Guilherme Azevedo, pela Universidade Federal de Minas Gerais, que contou com orientação do professor Frederic Frezard e coorientação de Simone. 

NITE - O Núcleo de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo da UFOP, criado em 2001, é responsável por promover atividades inovadoras e transferência de tecnologia, captando e protegendo os ativos de propriedade intelectual gerados na Universidade. O pesquisador da UFOP que acredita que alguma de suas pesquisas é inovadora e possui possibilidade de exploração comercial não deve tornar público os dados relacionados ao trabalho antes de registrar a patente.

"O pesquisador deve procurar a orientação do Nite, em sintonia com a política de propriedade intelectual da UFOP, e, antes de qualquer divulgação, pedir o patenteamento da invenção. A UFOP possui um grande potencial de geração de novas tecnologias passíveis de patenteamento, como foi possível verificar nos trabalhos com participação da professora Simone Rezende", explica a pró-reitora adjunta de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Renata Guerra.

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