Visando compreender como as Instituições de Ensino Superior (IES) estão lidando com o processo de curricularização da extensão e de implementação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para cursos de engenharia, pesquisadores de quatro instituições se juntaram para analisar as práticas engajadas de engenharia e a formação superior em interface com a extensão.
O estudo se refere especificamente à estratégia 7 da Meta 12 do Plano Nacional de Educação, estabelecido pela Lei Federal n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Essa estratégia "assegura que, no mínimo, 10% dos créditos dos cursos de graduação devem ser utilizados em ações de Extensão". Assim, todos os estudantes de graduação passam a ter a oportunidade de trabalhar com a extensão durante alguma etapa do seus cursos.
Os pesquisadores analisaram esse processo em inúmeras instituições, além de mensurar através de pesquisa, questões e faces relevantes da temática, desde a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) à análise da caracterização e curricularização da extensão. Com 128 instituições envolvidas na pesquisa e membros dos diversos níveis de ensino, a obra relata de maneira minuciosa e clara qual o andamento deste processo e quais as percepções ao seu redor, ajudando a compreender melhor como os envolvidos se sentem neste contexto.
Compuseram a coordenação institucional da pesquisa: Wagner Ragi Curi Filho (UFOP); Sandra Rufino, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA); Celso Alexandre Souza de Alvear, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Cristiano Cordeiro Cruz, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Também fizeram parte da equipe de pesquisa Júlia Soares Pereira Santos e Nicolas Magno Teixeira, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-RJ).
Mais informações sobre a curricularização e/ou creditação — termo escolhido por algumas universidades para denominar esse processo — podem ser encontradas no site da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex).