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UFOP e Prefeitura de Ouro Preto anunciam canal de acolhimento em saúde mental

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Johann Zanuzzi
Pessoas sentadas em auditório durante um evento; à frente, profissionais de uniforme laranja e outros participantes atentos, incluindo mulheres e homens com bolsas e cadernos, enquanto policiais observam ao fundo
Com: 
Johann Zanuzzi
A Câmara Municipal de Ouro Preto realizou a 29ª audiência pública do biênio 2025/2026 com o objetivo de debater o Projeto de Lei Ordinária nº 860/2025, que institui a Política Municipal Permanente de Prevenção e Posvenção do Suicídio e Autolesões, com atenção especial a adolescentes, jovens e grupos vulneráveis.
 
Durante a audiência, que aconteceu na tarde desta segunda (24), a Secretaria de Saúde anunciou a parceria entre a Rede Pode Falar, chancelada pela Unicef, e UFOP.
 
O projeto, criado em 2021, atua com mais de 30 escutadores em 18 instituições de ensino brasileiras e possui a UFOP como sua única representante mineira até o presente momento. A proposta é realizar atendimentos supervisionados por profissionais técnicos da área, oferecendo um canal de acolhimento em saúde mental para adolescentes e jovens de 13 a 24 anos, de forma gratuita, sigilosa e anônima. Com funcionamento de segunda a sábado, das 8h às 22h, essa iniciativa reforça o compromisso da Universidade com o cuidado e a proteção à saúde mental da comunidade ouro-pretana.
 
Samantha Ribeiro, professora do Departamento de Ciências Biológicas (Decbi), é supervisora do projeto Rede Pode Falar, responsável por garantir o treinamento contínuo dos escutadores. Além de atuar na iniciativa, também é coordenadora do "Desabafo – Escuta Ativa", projeto Pidic de acolhimento em âmbito universitário, realizado online, com a colaboração de bolsistas e voluntários de diferentes cursos, todos treinados para acolher, pelo WhatsApp, alunos, professores, servidores técnicos-administrativos e terceirizados, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h.
 
Samantha comenta que, "para a UFOP, nosso acolhimento visa diminuir o sofrimento mental em todos os níveis, por meio da escuta qualificada, para que este acolhimento possa, junto com as novas políticas de prevenção e posvenção divulgadas pelo município ontem, diminuir os eventos de autoextermínio e autolesão entre nossos estudantes".
 
Para conhecer mais sobre a Rede Pode Falar, acesse o site e o Instagram da iniciativa. Conheça também o projeto coordenado pela professora Samantha, pelo Instagram.
 
Caso precise de ajuda, procure a Rede Pode Falar, o projeto Desabafo ou ligue 188.

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