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Palestras com professor refugiado do Congo

Data: 
08/11/2017 - 19:00 até 09/11/2017 - 19:00
Descrição: 
O escritor e professor universitário Felix Kaputu, refugiado da República do Congo, palestrará quarta e quinta (08 e 09/11). Promovido pelo Programa de Pós-graduação em Direito da UFOP, o evento terá também a presença da professora Sylvie Debs, diretora fundadora das Casas Brasileiras de Refúgio - CABRA e representante da Rede Internacional de Cidades de Refúgio (ICORN) no Brasil. 
 
A palestra de amanhã (8) acontece às 19h, no Auditório Francisco Iglésias, no ICHS, em Mariana, e terá como tema "Viver em liberdade: a questão dos artistas em risco".
 
Já a palestra da quinta (9) será às 19h, no Auditório do Bloco de Salas de Aula, Campus Morro do Cruzeiro, em Ouro Preto. O tema será "A violação da liberdade de expressão e sua defesa". 
 
Felix Kaputu  é professor de Inglês e Literatura Comparada, doutor e pesquisador em Antropologia e Estudos Interdisciplinares. Felix vai abordar as experiências vividas como exilado da República Democrática do Congo. Em 2006, ele foi preso, sem provas, sob a acusação de viajar ao exterior com o propósito de comprar armas para munir um exército de 22 mil soldados. Após ser libertado, graças a Anistia Internacional, sofreu ameaças de morte e teve que deixar o país, com a esposa e três filhas.
 
Sylvie Debs é doutora em Literatura Comparada pela Universidade de Toulouse Le Mirail, titular na Universidade de Estrasburgo, onde leciona no Departamento de Informação e Comunicação. É considerada uma das maiores especialistas em cinema brasileiro na França. Como adida de cooperação e ação cultural na Embaixada da França no Brasil (2006-2010), e depois no México (2010-2013), Sylvie tem uma ampla experiência de difusão e cooperação cultural.
 
ICORN e CABRA - Com o objetivo de  proteger os artistas perseguidos e oferecer refúgio para se expressarem com segurança, a Rede Internacional de Cidades de Refúgio (International Cities of Refuge Network - ICORN) e as Casas Brasileiras de Refúgio (CABRA) atuam do Brasil. As organizações surgiram em resposta a perseguições que autores e escritores, seja por razões políticas, religiosas ou de orientação sexual, sofrem em diversos países, restringindo a liberdade de expressão. 
 
A participação do Brasil nessas ações possibilitou o acolhimento de escritores como Svletana Alexievitch, da Bielorrússia; Ramy Essam, do Egito, e Mana Neyestani, do Irã. A UFMG é a universidade que  acolheu Félix Kaputu, do Congo.
Local: 
ICHS e Morro do Cruzeiro
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