Ao abrir o site da UFOP, os mosquitos Aedes Aegypti por aqui voam. Voam de um lado para outro para lembrar que estão a todo momento por aí, levando as doenças: dengue, chikungunya, zica vírus e febre amarela. O melhor remédio então é se prevenir. Pensando nisso, a TV UFOP produziu o UFOP Conhecimento, desta semana, com o professor do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade, Breno de Mello Silva, para esclarecer algumas dúvidas e contar sobre pesquisas que a Instituição realiza sobre o assunto.
A dengue no Brasil é preocupante há algum tempo, Breno ressalta que há outro fator complicador, pois o país está infestado por outra espécie de mosquito, o Aedes albopictus, conhecido transmissor das mesmas doenças do Aedes aegypti em outras localidades do mundo. “Ambos, com o passar do tempo, têm adquirido capacidade de se adequar ao nosso estilo de vida urbano, adaptando tanto no crescimento quanto na proliferação, com muita eficiência”, conta. Um dos fatores para essa proliferação, segundo o professor, é o país estar em uma região tropical. Outro é o tráfego de pessoas, que trazem doenças e objetos contaminados de todas partes do mundo.
Uma vacina ainda não existe. Uma droga eficaz depois da contaminação também não. “As pesquisas de vacina para dengue estão em desenvolvimento, mas ainda não temos uma vacina segura para os quatro sorotipos, e não temos para o zica e o chikungunya”, lamenta. Esse tipo de vacina leva tempo para ficar pronta. O professor comenta que as pesquisas são demoradas, porque o complexo de geração de uma vacina eficaz requer muitas etapas de pesquisa. Então, a medida mais eficaz continua sendo o combate aos mosquitos vetores.
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