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A arte de ser Mulher

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Lívia Ferreira

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Livia Ferreira
Mônica Versiani divide o tempo entre o trabalho e a arte

 

 

Dona de si, uma das marcas da mulher contemporânea é a multiplicidade de papéis. Capaz de ser e produzir o que quiser, o intitulado erroneamente "sexo frágil" não mais se conforma com a desigualdade de direitos e salários, com a erotização de seus corpos e com a banalização de seus sentimentos. Pelo contrário, quer mais e merece mais. 

Ao olhar para o lado, em qualquer círculo social em que vivemos, é possível perceber que estamos cercados por mulheres fortes, que planejam seus caminhos e conseguem vencer as barreiras impostas. Apresentamos três dessas mulheres, atuantes no cotidiano ufopiano, que expressam, por meio da arte, sua visão própria acerca do feminino. 

Mônica Versiani trabalha na Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e divide o tempo com a família, as filhas e os afazeres domésticos. Ainda costumava ser professora de artes. Hoje ela segue dedicando tempo à arte, que considera libertadora: "Eu falo que tenho a síndrome das mãos inquietas, não consigo ficar de mãos paradas. O que a gente provoca com as mãos é uma libertação." 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Arquivo pessoal
Eva dá aulas de dança para a comunidade

 

 

 

A professora Eva Bessa é responsável pelo projeto de extensão de Dança do Ventre na UFOP, idealizado há três anos. Para ela, as multitarefas que nos são impostas nos auxiliam também a aprender a enaltecer outras mulheres, fazendo com que se sintam capazes de ocupar espaços que não são apenas de gênero. 

Para ela, o projeto auxilia nessa nova percepção acerca do próprio corpo. “Requer olhar para si, perceber-se como capaz de aprender algo novo a cada aula e também nos leva a ver que essa modalidade de dança é democrática. Não interessa se tem um corpo que atenda ao padrão de beleza padronizado pela sociedade, toda mulher pode praticar dança árabe (ou dança do ventre como é mais conhecida). Ela permite a elevação da auto-estima.” 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já Cibele Chalita é aluna do curso de Pedagogia e reutiliza principalmente discos de vinil e CDs em suas pinturas. Para a estudante, a forma como consegue se expressar através da arte diz muito acerca de sua condição de ser e estar no mundo: "Sendo a minha condição a de ser mulher, acredito que o meu trabalho também diz muito sobre as nuances que delineiam a condição da mulher que sou e que vive os desafios da atualidade, tanto dentro do campo da arte quanto dentro das instituições e da sociedade". 

 

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Arquivo pessoal
Cibele expressa sua condição de mulher através da arte

No dia de hoje, 8 de março de 2019, a UFOP parabeniza todas as mulheres fortes e que vão à luta todos os dias.

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