Criado por Rondon Marques em sex, 26/06/2020 - 18:10 | Editado por Patrícia Pereira há 4 anos.
As etapas e as condutas de retorno das atividades presenciais da Universidade quando for possível pautam as diretrizes de biossegurança que estão em produção pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus. O escalonamento e o protocolo das atividades foram discutidos na reunião desta sexta (26).
ESCALONAMENTO - As definições para o estabelecimento de cada etapa serão calculadas de acordo com as informações das microrregiões das cidades nas quais a UFOP tem unidades acadêmicas. O modelo a ser usado tem como base o que foi elaborado em outras localidades do Brasil e no exterior.
O objetivo é determinar o momento seguro de retorno das atividades, avaliando a capacidade do sistema de saúde dentro da microrregião, com a disponibilidade de leitos, comparada com o acompanhamento do aumento ou redução de casos confirmados e de internações.
Para a decisão do faseamento, os cruzamentos das taxas serão classificados na gradação de baixo, médio e alto risco. Com os dados seria possível criar as fases de bandeiras que definiriam os encaminhamentos.
A projeção é que a mudança entre uma fase e outra somente ocorra a cada 30 dias ou mais, de acordo com a avaliação técnica da progressão da situação.
PROTOCOLO – O uso de insumos de higienização, as práticas de limpeza, a ocupação dos ambientes e outras definições serão estabelecidas de forma adaptada a cada unidade acadêmica. A proposta é que sejam organizados protocolos localizados, acompanhados por comitês de biossegurança setoriais, com os parâmetros apresentados.
O número de servidores e estudantes, a circulação, as atividades acadêmicas necessárias e outras demandas de ofertas de atividades deverão ser cruzadas com os espaços na definição das condutas, tendo a limitação de ocupação de cada espaço definida.
OUTROS ENCAMINHAMENTOS – Também foram pontuados parâmetros adicionais para a aquisição de insumos relacionados com o combate ao coronavírus. Parte do dimensionamento contará com a projeção apresentada pelos diretores de unidades acadêmicas, que serão consultados por meio de um instrumento eletrônico.
Sobre a circulação de pessoas sem o uso de máscara, o Comitê solicitou uma avaliação técnica sobre os aspectos jurídicos e possibilidades de procedimentos para diminuir o risco de contágio pela falta de uso do componente de prevenção.