A Visão Jr. é a empresa júnior do curso de Engenharia de Computação e Sistemas de Informação, localizada no Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas (Icea), em João Monlevade. Fundada em 2009, a Visão foi criada para proporcionar aos estudantes uma vivência empresarial, o que contribui para a futura inserção dos universitários no mercado de trabalho. A regulamentação da empresa veio dois anos depois, em 2011, mas só em 2017 a empresa conseguiu ser federada.
A EJ é uma empresa de desenvolvimento web, com foco na criação de websites e na construção de sistemas web. O atual diretor-presidente, Israel Amaral, conta que exercer essas atividades dentro de uma empresa júnior proporcionam "um aprendizado e evolução sem precedentes". Aprendizados esses que o estudante afirma não ter encontrado em nenhum outro lugar, mesmo tendo trabalhado anteriormente em empresas privadas e até mesmo no setor público. Toda essa experiência e conhecimento motivaram Israel a se candidatar à presidência da empresa.
Além de ser uma forma de colocar o aprendizado do curso em prática, Israel relata que a participação na EJ dá aos alunos mais motivação na graduação e também melhora o desempenho acadêmico, pois, para ele, é um meio de desenvolver mais responsabilidade e ter prática para executar as atividades do curso. Outro ponto importante é o fato de os serviços da Visão serem mais acessíveis para a população local. "Atuamos sempre com o pensamento de democratizar a transformação digital, oferecendo preços acessíveis e soluções inteligentes que contribuam com o desenvolvimento da nossa região", afirma.
Um dos trabalhos de destaque da EJ foi a formulação de site para grandes empresas. De acordo com Israel, um projeto desse tipo, realizado pela Visão Jr. em 2018, permanece atual, demonstrando a qualidade do serviço prestado pela empresa. "Porém, um desafio nessa atualização foi entender alguns trechos de código antigo, uma vez que as tecnologias de desenvolvimento de software evoluem e mudam rapidamente, mas conseguimos contornar e entregar o que o cliente queria", pontua.
Na pandemia, a empresa conseguiu se adaptar facilmente ao modelo remoto. Israel ressalta que foi uma forma de o trabalho ser mais flexível, desenvolvido com mais liberdade e autonomia. Assim, a produtividade foi avaliada por meio das entregas e não pelo tempo trabalhado, já que "se está entregando, está produzindo", avalia. Dessa forma, mesmo com o retorno presencial, as atividades da EJ seguem sendo feitas virtualmente.