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Salus: a empresa júnior do curso de medicina criada na pandemia

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A Salus é a empresa júnior do curso de Medicina, localizado no campus de Ouro Preto. 
 
A EJ foi criada em 2020, durante a pandemia. Sua primeira presidente e fundadora, Isadora Firmino, conta que junto com sua colega de sala Danielle Souza decidiram criar a empresa. As alunas descobriram que no curso de Medicina já existiu uma EJ, mas que não chegou a ser oficializada legalmente. Então, resolveram montar uma nova empresa, desta vez legalizada. 
 
O primeiro passo foi ir atrás dos procedimentos legais. Isadora conta que recebeu ajuda de colegas de outras EJ, inclusive de fora da Universidade. A partir daí, reuniram pessoas interessadas na ideia e fizeram uma rifa para arrecadar dinheiro e conseguir abrir o CNPJ. Com isso, os estudantes começaram a organizar a estrutura da empresa, definindo as diretorias e os serviços a serem oferecidos. Vale ressaltar que, diferentemente de outras empresas juniores, a Salus foi criada no período de pandemia e, segundo a fundadora, foi bastante trabalhoso e difícil correr atrás de toda a parte burocrática. Mesmo com tudo sendo feito a distância, a pandemia não impediu a EJ de ter resultados positivos: "toda a criação da EJ, desde o início, foi feita majoritariamente por calouros do 20.1. Eram pessoas que tinha tido duas semanas de aula", ressalta Isadora. 
 
A Salus é uma oportunidade de os estudantes colocarem em prática o que aprendem no curso. Para Isadora, que fundou a empresa ainda caloura, foi uma vivência positiva poder aprender práticas da medicina sem ter frequentado aulas presenciais. Além do mais, o aprendizado sobre questões jurídicas, gestão de pessoas, finanças e outros agregou na sua formação e, segundo ela, foram conhecimentos aprendidos "na marra". 
 
Os serviços oferecidos pela Salus são:
- Organização de cursos (como primeiro socorros e atualizações);
- Marketing para médicos;
 

salus.png

Arquivo Pessoal
Equipe da Salus em reunião
 
Outro ponto relevante para a fundadora é que a EJ é uma possibilidade de os alunos darem ideias e fazerem projetos de forma mais autônoma e menos burocrática. "Estar em uma empresa júnior é ter portas abertas para você causar impactos", diz Isadora. A jovem acredita que as atividades das empresas juniores, além de contribuírem para a graduação, são importantes para a comunidade, afinal, as EJ são meios de serviços mais acessíveis. 
 
No final de 2021, a Salus se filiou ao Núcleo de Empresas Juniores da Região do Vertentes de Minas Gerais. Para a presidente, o processo foi um grande desafio: "Passamos por uma prova oral sobre o Movimento Empresa Júnior para que o Núcleo, antes de filiar a empresa, tivesse certeza de que entrariam pessoas que sabem do que se trata e que estão alinhadas às metas e objetivos", relata. Apesar disso, a empresa júnior ainda não está totalmente regularizada pela UFOP. Os alunos já foram aprovados pelo Colegiado do Curso de Medicina, mas ainda aguardam o restante dos processos legais da Universidade.
 
DO REMOTO AO PRESENCIAL - Diferentemente da maioria das empresas juniores, a Salus teve início durante o período da pandemia e das atividades remotas. Com isso, voltar ao presencial causou um choque para os estudantes, que pensaram a empresa e os trabalhos no formato online. Dessa forma, as atividades permanecem sendo feitas virtualmente.

 

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