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25 de Julho: Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra

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Mel Iza
No exterior, a data foi instituída na década de 1990 pela Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, em uma reunião na República Dominicana, e é celebrada desde então. 
No Brasil, a Lei nº 12.987/2014 instituiu o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, prestando homenagem a Tereza de Benguela, líder quilombola do século XVIII. 

O Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra marca a luta e resistência de mulheres negras ao longo da história e propõe uma reflexão sobre o racismo e as várias formas de discriminação que essas mulheres enfrentam todos os dias: no trabalho, em casa, nas ruas e em diversos lugares essas mulheres permanecem sendo exploradas e negligenciadas.

Na UFOP, dos 1.762 servidores, 671 são mulheres, sendo 63 docentes e 99 técnicas administrativas. Desse número, 24% se autodeclaram negras e pardas. 

25% das servidoras negras possui mestrado e 35% possui doutorado ou pós-doutorado. 

O registro mais antigo de servidora negra na Universidade é de 1982 – mas os números apresentados não refletem fielmente a realidade, já que essa identificação é muito recente, além de haver 216 servidoras que não declararam etnia.
 
Em 2014 a Rádio Ufop produziu uma série de programas dedicados ao Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Ouça o bate papo que encerrou a série, com a apresentação de Adilson Santos e a participação de Jussara Lopes, coordenadora na época do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) da UFOP.