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UFOP realiza o ligamento das placas fotovoltaicas no Icea, em João Monlevade

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Arquivo Precam

Com as mudanças climáticas dos últimos anos, cada vez mais buscamos alternativas sustentáveis para a desaceleração da crise ambiental no mundo. Alguns hábitos sustentáveis que têm tomado conta do nosso cotidiano são o reaproveitamento de materiais, as coletas seletivas, que auxiliam no processo de reciclagem, a conscientização no uso da água e o crescente uso de fontes de energia renováveis, como os painéis de energia solar.

Na UFOP não é diferente. Atualmente, a Universidade conta com 1.944 placas de energia fotovoltaica instaladas. O Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas (Icea), em João Monlevade, teve 336 placas ligadas no dia 6 de março. "É um ganho muito grande para toda a Universidade em termos de sustentabilidade e economia de recursos. Foi com muita satisfação que recebemos a notícia da escolha do Campus João Monlevade para a instalação da usina fotovoltaica”, conta Thiago Silva, diretor do Instituto.

Além de garantir a produção de energia limpa e renovável e gerar economia nas contas de luz, os painéis fotovoltaicos auxiliam no curso de Engenharia Elétrica da UFOP, que fica em João Monlevade.  "É importante ter essa tecnologia instalada no local, permitindo que os alunos tenham acesso e conheçam o sistema instalado in loco", afirma o prefeito do Campus, Edmundo Dantas Gonçalves.

No final de 2022, a UFOP investiu R$2.028.745,10 na compra de novos painéis solares, cuja instalação está em fase de projeto na empresa contratada.

ECONOMIA - As placas vão funcionar no padrão on grid, modelo no qual a conversão da energia solar em elétrica é feita de forma integrada ao sistema. Com isso, o efeito de economia no consumo da energia que é fornecida externamente pelas centrais elétricas é imediato.

Em Ouro Preto, as unidades geradoras de energia foram instaladas sobre os laboratórios da Escola de Minas e no Centro de Educação Aberta e a Distância (Cead), com a potência de geração de 351,12 kwp, que é o dimensionamento do quilowatt pico, e de 40.982,42 kwh por mês.

O investimento de R$ 1.212.453,85 deve gerar a economia mensal de R$ 19.248,17, fazendo com que o valor aportado seja superado em cinco anos. No Icea, a instalação foi executada sobre os Blocos A e D com a potência de 147,84 kWp e média mensal de 17.035,60 kwh. O investimento de R$ 510.506,89 também deve ser compensado em pouco mais de cinco anos, com retorno mensal de R$ 7.233,59 em economia.

O consumo a ser faturado passa a ser a diferença entre a energia consumida e a injetada no sistema, em cada posto e horário. Quando for o caso, a distribuidora utiliza o excedente que não tenha sido compensado no ciclo de faturamento corrente para abater o consumo nos meses seguintes. A energia que não for compensada na própria unidade será utilizada para compensar o consumo de outras unidades. Na UFOP, todas as unidades foram cadastradas para a compensação.

PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO - A definição dos locais para a implantação das usinas nos campi de Ouro Preto e João Monlevade passou pela análise dos pontos de melhor produção de energia; por avaliação e laudos técnicos dos telhados para implantação; pela verificação dos limites de produção de energia sem adaptação da infraestrutura; e, no caso dos institutos de Mariana, pela aprovação de instalação nas edificações que fazem parte de conjuntos tombados e seus entornos.

A implantação no campus de Mariana teve a aprovação do Iphan, mas somente para o Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (Icsa) e em uma área insuficiente em relação à dimensão da construção. Isso porque as edificações estão inseridas em áreas de tombamento e algumas delas são tombadas.A avaliação técnica das coberturas para implantação das placas e os laudos técnicos da área estrutural também não recomendaram a instalação.

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