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Aluna do Programa de Pós-Graduação em Eng. Civil da UFOP conquista Prêmio Valmex Structure 2007

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A aluna do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Eliana Ferreira Nunes, que está concluindo o curso de Mestrado em Construção Metálica, sob orientação do Prof. João Batista M. Sousa Jr., conquistou em 05 de junho, no Hotel Blue Tree Morumbi em São Paulo, o primeiro lugar no Prêmio Valmex Structure 2007.

O Prêmio, promovido pela empresa alemã Mehler Texnologies GmbH, uma das líderes mundiais na fabricação de tecidos técnicos (inclui membranas ou tecidos estruturais), teve como objetivo difundir a tecnologia das Tensoestruturas, sistema de estabilização composto pela associação de estruturas metálicas e membranas na transmissão dos esforços, muito explorado não só em montagens temporárias, mas também em grandes coberturas de estádios, aeroportos e auditórios.

O concurso premiou o (a) autor (a) do melhor projeto em Estrutura Tensionada, cuja v3.jpgexecução da obra não tinha sido iniciada até 01/05/2007, sendo aberto a profissionais liberais (arquitetos, engenheiros) ou executivos de empresas registrados no Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA).

Os projetos enviados foram avaliados por um grupo de  arquitetos e engenheiros do segmento de Arquitetura Tensionada alemã. O júri contou com a colaboração do Prof. Dr. Eng. Bernd Baier, docente para Técnicas de Construções Leves na Universidade Essen-Duisburg, na Alemanha.
Segundo Eliana Nunes, sua pesquisa teve como objetivo investigar o comportamento e os parâmetros que condicionam o desempenho e a eficiência das tensoestruturas, bem como o processo de projeto. “Para investigar o processo de projeto e explorar as características desse sistema em uma situação particular, desenvolvi um modelo de cobertura em membrana tensionada a partir de uma metodologia particular de trabalho que abrange a modelagem física e computacional. Esse estudo de caso, que é a âncora da pesquisa, também propiciou aproximar o estudo da realidade e investigar as ações de trabalho da arquitetura e da engenharia no desenvolvimento das tensoestruturas”, relata.
Para contextualizar a pesquisa em ambiente acadêmico, a autora escolheu como referência e ponto de partida dos condicionantes do objeto a ser coberto, a Praça-anfiteatro situada no centro do Campus Morro do Cruzeiro da UFOP.
A cobertura proposta – em membranas de dupla curvatura – é formada por duas superfícies: uma permanente e uma móvel (retrátil). Teve como diretrizes potencializar o local, dar visibilidade, estimular o uso para o meio acadêmico e cultural em diferentes condições climáticas e explorar as características desse sistema construtivo, possibilitando a iluminação e ventilação natural, abertura para visitas, integração com a paisagem e a experiência do espaço aberto e fechado.

A cobertura permanente (externa) é um conóide e ancora-se no solo por pequenos, médios e grandes mastros e apóia-se em um sistema espacial articulado (formado por barras comprimidas descontínuas inseridas em uma rede de cabos contínua definindo um volume estável no espaço e está associado a dois anéis rígidos, que conferem maior estabilidade e rigidez ao sistema) que é suspenso por três grandes mastros rotulados e com tirantes.

A cobertura retrátil (interna) é composta por um arranjo de nove parabolóides hiperbólicos que apoiá-se no topo do mastro flutuante e nos dois anéis. O movimento dessa superfície (recolhimento radial) é acionado por motores elétricos deslizantes que conectam as extremidades da superfície interna aos cabos do sistema suporte espacial, abrindo e recolhendo a cobertura.

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