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Aluno do Programa Ciência sem Fronteiras cria Projeto Casa Inteligente

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Daniella Andrade

O aluno de Ciência da Computação da UFOP Johnnatan Messias desenvolveu, durante o intercâmbio pelo Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), o Projeto SmartHome, traduzido como "casa inteligente". Johnnatan, que estudou teve na Eötvös Loránd University (Elte) em Budapeste, na Hungria, teve como motivação, o conforto, o bem-estar e a segurança do morador para elaborar um protótipo de gerenciamento inteligente de residências.

O projeto foi desenvolvido com mais dois estudantes, o chinês Jie Liu e o brasileiro Hugo Silva, e consiste na criação de uma ferramenta que viabiliza a construção de um sistema para gerir uma casa. Os estudantes trabalharam com controle de temperatura e luminosidade. Foi criado, ainda, um sistema para gerir os dados sensoriais para que o usuário consiga conferir os dados da casa via website ou pelo aparelho celular. 

Assim, o SmartHome realiza o gerenciamento e o aproveitamento da iluminação do imóvel, evitando o consumo de energia sem necessidade, e  também  a administração do sistema de aquecimento das casas europeias durante o intenso inverno. Por enquanto, foi desenvolvido apenas o protótipo. Johnnatan e os colegas pretendem incluir mais sensores, a fim de os dados auxiliarem ainda mais o usuário, como proporcionar um ambiente tranquilo ao detectar o cansaço do morador após uma longa jornada de trabalho. 

Ciência sem Fronteira
Criado em 2011, o Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) busca promover, expandir e internacionalizar a ciência e a tecnologia, com o intuito de gerar inovação e competitividade brasileira pelos intercâmbios e pela mobilidade internacional. A UFOP, por meio da Coordenadoria de Assuntos Internacionais (Caint), desenvolve ações com relação às políticas de internacionalização para promover e criar parcerias com as diversas instituições de ensino no mundo.

O Programa CsF, que já concedeu mais de 83 mil bolsas, veio para incentivar o intercâmbio e a experiência do estágio no exterior para os alunos da graduação e da pós-graduação. A intenção de manter o contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação busca trazer pesquisadores do exterior e estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas atendidas pelo Programa.

“Estudar no exterior pelo programa Capes Ciência sem Fronteiras foi uma oportunidade ímpar em minha vida pessoal, profissional e acadêmica. Refiro-me ao fato de aprender uma nova metodologia de ensino bem como obter uma opinião mais crítica”, afirma o estudante Johnnatan.