A iniciativa é promovida pelo projeto de extensão Locobots, núcleo de robótica do Grupo de Modelagem, Identificação, Instrumentação e Controle (MI2C), formado por estudantes de todos os cursos do Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas (Icea) da UFOP e orientado pelo professor do Departamento de Engenharia Elétrica (Deelt) Rodrigo Augusto Ricco, com foco no ensino de robótica. A ação de extensão foi iniciada em 5 de abril e tem duração de 40 semanas.
As atividades do projeto são oferecidas para o ensino fundamental da Escola Municipal Governador Israel Pinheiro (EMIP), do município de João Monlevade, visando à construção de projetos de robótica, vinculados a temas atuais, como a tecnologia. O objetivo é estreitar os laços entre a comunidade local e a UFOP, oferecendo aos alunos e professores envolvidos a oportunidade de aprimorar sua formação educacional.
Por meio de atividades lúdicas, também são abordados conceitos de lógica, programação, física e matemática, que são fatores relevantes para despertar o interesse nos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia da Computação, Engenharia de Produção e Sistemas de Informação oferecidos no Icea.
Para Thiago, atual líder de projetos da Locobots e um dos membros responsáveis pelas aulas na EMIP, ministrar o curso de robótica para as crianças de uma instituição de ensino pública no município de João Monlevade tem sido de grande importância, não só para os alunos, mas também para os professores. Enquanto nas escolas particulares o ensino de robótica e programação já faz parte da grade, os alunos da mesma idade de instituições públicas sequer sabem da existência desse tipo de ensino.
Dessa forma, "poder contribuir para a sociedade trabalhando com a educação a fim de trazer oportunidades semelhantes para todos é, de fato, muito relevante, pois, além de ampliar os horizontes dos jovens contemplados com o curso, também nos engrandece enquanto sociedade", afirma Thiago.
A aluna do 6° ano na EMIP Jenyfer Rayane conta que aprender sobre robótica está sendo uma ótima experiência. Segundo ela, "com poucas aulas foi possível aprender sobre software, hardware e criar joguinhos com scratch".
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