Criado por Administrator em qua, 13/07/2011 - 10:40
Letras Livres aborda o digital e as novas expressões da literatura
Em 13 de julho, às 20h, o 1º Encontro de Cultura Livre (ECL) promove o debate Letras Livres: o digital e as novas expressões da literatura. A mesa conta com a presença de Francesco Napoli, poeta e compositor mineiro, e Tatiana Oliveira, gestora da FEL – Fora do Eixo Letras – frente do Circuito Fora do Eixo que trabalha com a cadeia produtiva da palavra.
Após o debate, a programação prevê o Sarau Letras Livres. A noite é aberta para todos que queiram assistir às apresentações ou participar diretamente do evento, com recitação de poesias, interpretações cênicas e musicais. Francesco Napoli, integrante do projeto de performance biosonora Neonão, grupo de música de invenção Zanzara e grupo experimental de música afro-mineira Bortam promete trazer ao Sarau algumas de suas belas apresentações e poesias musicalizadas.
Espetáculo une trágico e o cômico para remeter às tragédias gregas
Unindo o trágico ao cômico, como numa típica tragédia grega o espetáculo, O Minto das Labdácias – Antígona traz para o palco os anseios que atingem todos os âmbitos do mundo contemporâneo. A peça, que faz parte da programação do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, será apresentada na Tenda Cultural – Trem da Vale, localizada na Estação Ferroviária de Ouro Preto, no dia 13 de julho às 20 horas.
O espetáculo, que é uma adaptação de Antígone de Sófocles, é inovador no sentido de buscar atribuir à figura do palhaço, o cômico, o trágico, o lúdico e o burlesco. Para isso, traz desde um Deus Grego que nunca existiu até a Antígona que deseja desenterrar dois irmãos. A história é apresentada num formato clássico subvertido que narra de forma debochada e crítica a terceira parte da trilogia tebana.
O Minto das Labdácias – Antígona faz parte das mostras realizadas pelo Departamento de Artes Cênicas (Deart) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A montagem é objeto de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Deart que foi desenvolvido segundo a linha de pesquisa “Encenação de Clássicos na Contemporaneidade”.
Diretor concorrente ao Oscar participa do Festival
Filmado ao longo de dois anos (de agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. O documentário é vencedor de diversos prêmios, dentre eles o de Melhor Documentário por Voto Popular no Sundance Film Festival, Melhor Documentário por Voto Popular da mostra Panorama e Prêmio da Anistia Internacional no Festival de Berlim e Melhor Documentário por Voto Popular e Prêmio Especial do Júri no Festival de Paulínia.
No dia 13, às 18h, o Cine Vila Rica recebe o diretor do documentário, João Jardim, e os artistas plásticos Marcos Cardoso e Edmilson Nunes para um bate-papo.
Oficinas ainda têm vagas disponíveis
O Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2011 ainda conta com vagas em diversas oficinas. Desafinação Vocal e A Bateria do Samba e do Choro estão entre elas.
Com a professora Silvia Sobreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), profissionais da área de música terão a chance de aprender a detectar problemas comuns ligados à desafinação vocal. A proposta é da oficina homônima, Desafinação Vocal, que ainda conta com vagas em Mariana para os dias 18, 19, 20 e 21, de 14h às 17h. Lá, regentes de coral, vocalistas de bandas e outros interessados serão capacitados para identificar o problema da desafinação e repará-lo.
Já a oficina A Bateria do Samba e do Choro acontece em Mariana nos dias 14, 15, 16 e 17, e em Ouro Preto nos dias 18, 19, 20 e 21. Nela os participantes vão aprender a tocar a autêntica bateria do samba, com todas as suas possibilidades e variações, mostrando como adaptá-la a variados instrumentos de percussão. O oficineiro é o músico Oscar Bolão, que já trabalhou com profissionais como Elza Soares, Nara Leão e Ney Matogrosso. Ele se baseia em habilidades desenvolvidas durante décadas por bateristas como Luciano Perrone, Valfrido Silva, Sut e tantos outros. No gênero choro, os participantes aprendem aspectos que diferenciam sua execução da execução do samba e mais ainda do maxixe, da polca e da valsa brasileira.
As inscrições acontecem enquanto houver vagas.
Mais informações no site do Festival de Inverno.