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Dia Mundial da Fotografia: curso de jornalismo tem em sua grade curricular obrigatória esta aptidão

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Bruna Fontes

Disseminada em inúmeros aparelhos, de celulares a computadores e as próprias câmeras digitais ou analógicas, a fotografia, que comemora hoje o seu dia mundial, teve origem na invenção do daguerreótipo, um processo fotográfico desenvolvido por Louis Daguerre, em 1837. Entretanto, foi apenas em 19 de agosto de 1839 que a Academia Francesa de Ciências anunciou o feito, à época, extraordinário.

Dentro do curso de Jornalismo da UFOP existe uma disciplina obrigatória no âmbito da fotografia. O Fotojornalismo utiliza, através da imagem fotográfica, a informação clara e objetiva a fim de noticiar algo. Por meio do enquadramento perante o fato, o fotojornalista é capaz de produzir conteúdo imagético para comunicações impressas, como jornais e revistas, bem como para portais na internet, além de endossar as informações através da fotografia.

Imprescindível na área da Comunicação, a fotografia também faz parte destes setores na UFOP. Além dos alunos das disciplinas que a envolve, a Universidade possui bolsistas que trabalham nesta área, registrando tudo o que acontece no cenário acadêmico.  Outro momento importante para a fotografia na Universidade é o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes, onde uma equipe de foto é montada para a cobertura dos diversificados eventos.

Mas para quem acha que fotografar é simples, um alerta: o fotógrafo domina o uso de máquinas, lentes e filmes e conhece a fundo as técnicas de revelação, ampliação e tratamento de imagens analógicas e digitais. Com base em conhecimentos de iluminação e enquadramento, procura captar da melhor maneira possível a imagem de pessoas, paisagens, objetos, momentos e fatos políticos, econômicos, esportivos e sociais. Seu trabalho pode ter cunho jornalístico, documental ou comercial - por exemplo, ao fotografar produtos e modelos em estúdio. É possível atuar em jornais, revistas, sites, emissoras de TV, no cinema e em agências de publicidade.

O curso

Implantado no segundo semestre de 2008, o curso de Jornalismo da UFOP se preocupa em refletir e atuar sobre três eixos do processo jornalístico: ética, técnica e estética. 

Para cumprir essa meta, a grade curricular se articula de modo a mesclar disciplinas de reflexão teórica e metodológica nas áreas da Comunicação e do Jornalismo, com disciplinas práticas voltadas para as diversas linguagens das mídias impressa e eletrônica. Disciplinas identificadas com áreas afins complementam o elenco de disciplinas obrigatórias, a exemplo do Fotojornalismo e Oficina de Edição e Jornalismo Visual. A pesquisadora e professora de Jornalismo da UFOP, Ana Carolina Lima Santos, esclarece alguns pontos sobre a disciplina. “Na cadeira de fotojornalismo, o aluno aprende tanto a fotografar de forma mais eficiente quanto a ter uma visão crítica sobre os mais diversos aspectos que envolvem a fotografia enquanto meio de comunicação e de expressão. Dessa maneira, com a disciplina, abre-se uma oportunidade de os futuros jornalistas descobrirem uma nova forma de enxergar e de fazer imagens fotográficas para fins jornalísticos”.

Ao longo do curso, os alunos desenvolvem atividades laboratoriais nas áreas do jornalismo impresso, radiofônico, televisivo e digital, com o suporte de equipamentos e práticas de simulação da realidade do mercado de trabalho, com ênfase para as práticas jornalísticas possibilitadas pelos princípios da convergência digital. A duração do curso é de quatro anos.

Sobre a importância da especialização em fotografia, Ana Carolina Lima Santos finaliza: “Especializar-se nisso é, a meu ver, uma forma de ir além no entendimento e no desenvolvimento da capacidade de comunicar-se e expressar-se a partir da fotografia, afinal, ela é uma forma de escrita e de expressão visual. Acredito que pensar a importância da especialização em fotojornalismo é, antes de tudo, pensar na própria importância da fotografia para o jornalismo.”

Mercado de Trabalho

O advento da fotografia digital e o acesso cada vez maior às novas tecnologias da fotografia provocaram uma transformação no mercado de trabalho no decorrer da última década. Além do Jornalismo e Publicidade, outro setor aquecido para a fotografia é o audiovisual, no qual o fotógrafo não apenas faz direção de fotografia, como passa, ele mesmo, a produzir os vídeos. Ramos pouco considerados, até recentemente, como o de eventos, vêm se profissionalizando, com os clientes exigindo cada vez mais qualidade técnica e artística. Todas essas oportunidades valem tanto para bacharéis quanto para tecnólogos, que têm atuações e oportunidades muito semelhantes. Ambos também podem ser fotógrafos de jornais, editoras de revistas e livros, agências de publicidade e  departamentos de comunicação de empresas privadas, além do trabalho independente nos estúdios de fotografia.

Além do fotojornalismo, as áreas de atuação em fotografia são diversificadas, como a área pericial; documentação de situações para investigações policiais e ações judiciais; arquitetura de interiores; fotografia de maquetes; ambientes e edifícios para publicações de arquitetura e decoração; banco de dados; projetar, instalar e administrar arquivos de fotografias e material iconográfico em museus, instituições e centros de documentação; curadoria; organizar e promover exposições em museus, galerias, centros de documentação e informação e eventos; estúdio; fotografia de produtos e modelos para moda, culinária, decoração, publicidade e venda de produtos e restauração e conservação. (Fonte: Guia do Estudante)

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