Criado por Administrator em sex, 01/02/2013 - 13:03
Felipe Sales
A Engenharia Ambiental esta ganhando espaço no Brasil. Quem faz a afirmação é o professor João Francisco do Prado Filho, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Considerada um ramo da engenharia que estuda os problemas ambientais, tem como finalidade promover o desenvolvimento sustentável. Muitas empresas contratam estes profissionais para avaliarem projetos, de modo que ele não interfira no meio ambiente.
O professor destaca que a Engenharia Ambiental é uma área tecnológica e que está se consolidando no Brasil. “As empresas e o governo, em todas as esferas, ainda enxergam os problemas ambientais e as respectivas soluções como custos elevados e não investimentos com retorno garantido em forma de menores gastos em controle e proteção ambiental e melhoria da imagem das corporações e governos”, que completa: “as chamadas outras profissões ambientais ainda se esbarram na ausência de conteúdos tecnológicos aprofundados de cunho ambiental".
A profissão, que existe desde 1992 no Brasil, foi regulamentada em 2000, ano em que o curso para a formação de profissionais dessa área foi criado na UFOP, sendo o terceiro curso mais antigo de Minas Gerais.
O curso de Engenharia Ambiental da Escola de Minas da UFOP recebeu nota quatro no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2011 e avaliação de quatro estrelas (muito bom) do Guia do Estudante da Editora Abril, em 2012.
No ano de 2009, o Departamento de Engenharia Ambiental (Deamb) deu início ao Programa de Educação Tutorial (PET) do curso, sendo o primeiro do Brasil nessa área. O PET tem como tutor o professor José Francisco do Prado Filho e tem como objetivo o envolvimento dos alunos com o ensino, pesquisa e extensão.
No dia 31 de janeiro é comemorado o dia do Engenheiro Ambiental. Parabéns a todos os profissionais e estudantes da UFOP.
Histórico da profissão no Brasil
Em 1992, a Universidade Federal do Tocantins foi a primeira instituição da União a oferecer o curso para a formação de engenheiros ambientais no Brasil. O Ministério da Educação criou a graduação por meio da portaria nº 1.693, de 1994.
Atualmente, conforme dados do Sistema de Regulação do Ensino Superior, do Governo Federal, existem 256 cursos entre públicos e privados, em funcionamento no país. Em Minas Gerais existem 53, sendo 11 oferecidos por instituições públicas, dentre elas a UFOP.
O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) discriminou as competências da profissão por meio da resolução 447/2000, além de dispor sobre o registro profissional.
Mercado de Trabalho
O PET de Engenharia Ambiental realizou uma pesquisa em 2011, com alunos formados no curso pela UFOP, entre 2005 e 2010, que revelou que 55,3% trabalham em empresas privadas, 14,6% em órgãos públicos, 6,8% atuam como prestadores de serviços para empresas públicas e 2,9% têm empresa própria. Já o restante, o que corresponde a 20,4%, está envolvido com pesquisas acadêmicas e outras atividades.
Com relação à inserção no mercado, 49,8% dos entrevistados disseram conseguir o primeiro emprego em até seis meses após a colação. Os demais, 76,6%, em até um ano.
A Federação da Indústria do Rio de Janeiro (FIRJ) realizou uma pesquisa, em fevereiro de 2012, com indústrias do setor de extração, transformação e construção civil. O trabalho revelou que o Engenheiro Ambiental está entre as nove profissões que estão em alta no mercado.
A Engenharia Ambiental esta ganhando espaço no Brasil. Quem faz a afirmação é o professor João Francisco do Prado Filho, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Considerada um ramo da engenharia que estuda os problemas ambientais, tem como finalidade promover o desenvolvimento sustentável. Muitas empresas contratam estes profissionais para avaliarem projetos, de modo que ele não interfira no meio ambiente.
O professor destaca que a Engenharia Ambiental é uma área tecnológica e que está se consolidando no Brasil. “As empresas e o governo, em todas as esferas, ainda enxergam os problemas ambientais e as respectivas soluções como custos elevados e não investimentos com retorno garantido em forma de menores gastos em controle e proteção ambiental e melhoria da imagem das corporações e governos”, que completa: “as chamadas outras profissões ambientais ainda se esbarram na ausência de conteúdos tecnológicos aprofundados de cunho ambiental".
A profissão, que existe desde 1992 no Brasil, foi regulamentada em 2000, ano em que o curso para a formação de profissionais dessa área foi criado na UFOP, sendo o terceiro curso mais antigo de Minas Gerais.
O curso de Engenharia Ambiental da Escola de Minas da UFOP recebeu nota quatro no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2011 e avaliação de quatro estrelas (muito bom) do Guia do Estudante da Editora Abril, em 2012.
No ano de 2009, o Departamento de Engenharia Ambiental (Deamb) deu início ao Programa de Educação Tutorial (PET) do curso, sendo o primeiro do Brasil nessa área. O PET tem como tutor o professor José Francisco do Prado Filho e tem como objetivo o envolvimento dos alunos com o ensino, pesquisa e extensão.
No dia 31 de janeiro é comemorado o dia do Engenheiro Ambiental. Parabéns a todos os profissionais e estudantes da UFOP.
Histórico da profissão no Brasil
Em 1992, a Universidade Federal do Tocantins foi a primeira instituição da União a oferecer o curso para a formação de engenheiros ambientais no Brasil. O Ministério da Educação criou a graduação por meio da portaria nº 1.693, de 1994.
Atualmente, conforme dados do Sistema de Regulação do Ensino Superior, do Governo Federal, existem 256 cursos entre públicos e privados, em funcionamento no país. Em Minas Gerais existem 53, sendo 11 oferecidos por instituições públicas, dentre elas a UFOP.
O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) discriminou as competências da profissão por meio da resolução 447/2000, além de dispor sobre o registro profissional.
Mercado de Trabalho
O PET de Engenharia Ambiental realizou uma pesquisa em 2011, com alunos formados no curso pela UFOP, entre 2005 e 2010, que revelou que 55,3% trabalham em empresas privadas, 14,6% em órgãos públicos, 6,8% atuam como prestadores de serviços para empresas públicas e 2,9% têm empresa própria. Já o restante, o que corresponde a 20,4%, está envolvido com pesquisas acadêmicas e outras atividades.
Com relação à inserção no mercado, 49,8% dos entrevistados disseram conseguir o primeiro emprego em até seis meses após a colação. Os demais, 76,6%, em até um ano.
A Federação da Indústria do Rio de Janeiro (FIRJ) realizou uma pesquisa, em fevereiro de 2012, com indústrias do setor de extração, transformação e construção civil. O trabalho revelou que o Engenheiro Ambiental está entre as nove profissões que estão em alta no mercado.



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