Evento debate melhorias na acessibilidade em Mariana

Com o tema "Acessibilidade em Mariana", foi realizada a primeira assembleia itinerante da Associação Marianense de Acessibilidade (Amac), na última sexta-feira (7), na praça da Sé, em Mariana. A mesa foi composta pelo presidente da Amac, José Roberto Ribeiro, pela tesoureira, Adriana Machado Lage, pelo primeiro secretário, Eduardo Mognon Ferreira, e pelo responsável da área de transportes da associação, Luciano Cipriano. 

A associação iniciou seu trabalho em setembro de 2013 e, desde então, busca efetuar as demandas e propostas da população, melhorando, assim, a acessibilidade do cidadão. No início da assembleia, foi feita uma apresentação e a divulgação das conquistas que eles já obtiveram, como as faixas de pedestres espalhadas pela cidade e o funcionamento dos elevadores do Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas (Icsa). 

Os participantes explicaram, também, que existem comissões dentro da entidade: de obras, de saúde, de educação e de transporte. Adriana Machado afirmou que o deficiente tem o direito de ter acesso à saúde e que, apesar de ter tido avanços, ainda há muito para melhorar nessa área. Luciano falou sobre a deficiência no sistema de transporte público em Mariana, contando que já passou por experiências negativas, pois não há infraestrutura para o deficiente.  

Os membros da mesa abriram espaço para os presentes apontarem problemas de acessibilidade da cidade, para que a associação tente solucioná-los. O presidente da Amac, José Roberto Ribeiro, falou que o intuito da associação é trabalhar com as políticas públicas de Mariana e que a intenção da associação é "apresentar demandas a partir das dificuldades de cada um". 

Raquel Pereira Faria e Caio Vinicius Martines, alunos de Direito, que fazem parte do programa de extensão Núcleo de Direitos Humanos (NDH), estavam presentes no evento. Eles trabalham com foco em educação para direitos humanos e afirmaram que "é importante levar o conhecimento sobre o direito, pois o desconhecimento é o primeiro passo para ele ser esquecido". 

Além dos estudantes do NDH, estavam presentes também membros do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência e Assistência Especial (Creas) e o vereador marianense Cristiano Vilas Boas.