Iniciativa de Acolhimento e Cuidado ao Estudante inicia atividades

O professor Aisllan explica que "o grupo funciona a partir da livre participação. Diferentemente da iniciativa da Prace, que exige frequência dos estudantes, os encontros acontecem de acordo com as demandas das sessões. A partir disso, aplicamos técnicas de corresponsabilização aos participantes. Isso significa que todos devem primar pelo cuidado e respeito aos colegas. Assim, são construídas em conjunto as soluções para os problemas levantados".

 

Bolsista do Abrace e estudante do curso de Medicina, Mylla Vaz defende que o projeto "está alinhado com o objetivo pedagógico da graduação, atuando em áreas como a saúde do adolescente e da mulher". Aisllan destaca ainda que o projeto é uma importante experiência na formação dos estudantes. "Com ele, os alunos podem acompanhar e supervisionar as práticas de saúde coletiva aplicadas nos encontros. Isso prepara o corpo discente para atuar nas unidades básicas de saúde, por exemplo, promovendo o desenvolvimento humano".

 

MARIANA E JOÃO MONLEVADE – O grupo atua exclusivamente em Ouro Preto, no segundo andar da Escola de Medicina. Porém, já foi identificada a necessidade de levar o Abrace para os outros campi da UFOP. "Mariana, principalmente, onde está a maioria dos alunos advindos das políticas de ações afirmativas da Universidade, público-alvo das atividades do Abrace", complementa Aisllan, fazendo a ressalva de que ainda não há prazos definidos para a expansão. 

 

MAPA DE REFERÊNCIA – O objetivo do projeto em longo prazo é produzir um guia estudantil para todas as iniciativas de acolhimento da Universidade. O guia pretende reunir informações sobre outros espaços para diálogo, documentos que auxiliem na execução das atividades acadêmicas e, se possível, informações que encaminhem o estudante para atendimento personalizado de saúde.

 

As reuniões do Abrace são abertas para toda a comunidade acadêmica. Confira o calendário.