"Corpos Violados" foi o tema da performance realizada pela estudante Isabella Mayrink, uma das integrantes do coletivo feminista PAGU, que atua na cidade de Itabirito, nesta segunda-feira (06), no hall de entrada da Escola de Minas.
A performance, que abordou a cultura do estupro, mostrou as marcas da violência contra a mulher, seja por atitudes físicas ou verbais. Com cartazes e ainda manchada de tinta vermelha, a performista, por meio de movimentos corporais, denunciou também a falta de apoio que a sociedade oferece às vítimas.
Segundo a estudante, eventos como o "Mulheres em Re-construção 2017: Semana de Arte Luta e Re-Existência", promovido pelo Núcleo de INvestigações FEminIstAS (Ninfeias), são importantes porque promovem o debate a cerca de assuntos que muitas vezes são silenciados, como machismo e assédio, além de ampliar a discussão e "explicar com clareza os verdadeiros objetivos da luta feminista", afirma.
PAGU - O Coletivo Feminista PAGU surgiu em 2015 a partir da hashtag #meuamigosecreto, campanha criada nas redes sociais que denunciava atitudes machistas cotidianas. O grupo conta atualmente com 140 mulheres da cidade de Itabirito. O coletivo realiza atividades no IFMG da cidade e promove reuniões mensais com as integrantes. Além disso, também são realizadas parcerias com outros movimentos como o Ninfeias da UFOP e o coletivo Olga Benário, de Belo Horizonte.
RE-CONSTRUÇÃO - O evento "Mulheres em Re-construção 2017: Semana de Arte Luta e Re-Existência", que vai até o próximo sábado (11), tem como objetivo discutir a representatividade feminina, além de questões relacionadas aos tipos de violência que atingem as mulheres. Na programação, serão realizadas rodas de conversa, oficinas, performances e exibições de filmes.
Confira a programação.