Criado por Carol Antunes em seg, 25/04/2016 - 15:42 | Editado por Chico Daher há 8 anos.
Neste ano, a dengue se estendeu no calendário. É outono e o número de caso ainda é preocupante. Contribuindo com as ações de combate à doença e novas formas de diagnósticos, , o professor do Departamento de Biologia da UFOP, Breno de Mello - em parceria com o Departamento, o programa de Pós-graduação, Mestrado e Doutorado, o Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas (Nupeb) e o Laboratório de Biologia e Tecnologia de Micro-organismos -, desenvolve estudos nesta direção, com pesquisas de diferentes abordagens.
Uma delas objetiva estudar os mecanismos de relação das proteínas do vírus com as proteínas da célula e a importância de conhecer a dinâmica das infecções das células. Outra pesquisa é focada na procura de medicamentos de origem natural, como extrato de plantas, que possam ter atividade anti-viral contra a dengue. Pela ausência de remédios que tratem a pessoa já infectada, o professor acredita que a diversidade da flora no Brasil traz a oportunidade de encontrar uma planta que controle quando o vírus chega à célula ou até impedir que chegue nela.
Outro eixo abordado é sobre o dignóstico da dengue. "Estamos trabalhando com ferramentas da Nanotecnologia, utilizando nanopartículas para desenvolver um sistema que possa mostrar a presença do vírus em amostras biológicas e a presença desse vírus nos mosquitos", explica. A ideia é que ao saber qual mosquito possui o vírus e em qual região ele se encontra ajudará a população a saber em qual área os mosquitos estão contaminados; assim, podendo evitar uma epidemia nesses locais.
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