O Seminário de Extensão "
Diálogos: ativismos, segurança digital e narrativas autônomas", realizado pelos projetos de extensão "Territórios Atingidos e Produção de Vídeo como Prova" e "Transmissões: produção de narrativas autônomas para audiovisual ao vivo", está com inscrições abertas. Durante o evento, que acontece nos dias 4, 11, 18 e 25 de novembro, serão abordadas questões relativas aos objetivos de ambos os projetos, além de temas como direito à comunicação, movimentos sociais em rede, comunicação cidadã e conflitos socioambientais.
O primeiro encontro do seminário, que terá como tema "Direito à informação e à comunicação", será aberto ao público e terá transmissão no
YouTube. Para participar dos outros três encontros, no entanto, os interessados devem se inscrever pelo
formulário até 4 de novembro.
O propósito do seminário, segundo a professora do Departamento de Jornalismo (Dejor) e coordenadora do projeto "Territórios Atingidos e Produção de Vídeo como Prova", Adriana Bravin, é capacitar estudantes, líderes comunitários, ativistas e pessoas com interesse em movimentos sociais para as oficinas de produção de vídeos que serão ofertadas no ano de 2022. "Nosso objetivo é alcançar pessoas que trabalham em defesa dos direitos humanos e fundamentais, além de grupos e pessoas atingidas pela mineração".
O evento conta ainda com o apoio de convidados do ARTIGO19, do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, da Rede Justiça nos Trilhos, do Movimento Gandarela e do Movimento Pelas Serras e Águas de Minas (Movsam).
TERRITÓRIOS ATINGIDOS E PRODUÇÃO DE VÍDEO COMO PROVA - coordenado pela professora Adriana Bravin, o projeto de extensão tem como objetivo capacitar habitantes de territórios marcados e atingidos pela mineração a produzir vídeos como prova das violações praticadas nestes locais.
TRANSMISSÕES: PRODUÇÃO DE NARRATIVAS AUTÔNOMAS PARA AUDIOVISUAL AO VIVO - coordenado pelo professor do Dejor, Evandro Medeiros, o projeto tem o propósito de desenvolver tecnologias de transmissão ao vivo (lives) e capacitar as lideranças comunitárias de Ouro Preto e Mariana para a produção de narrativas autônomas.