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Fapemig contempla projeto que avalia novos parâmetros de qualidade das águas do rio Doce

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Por Rolder Wangler
 
A mais importante bacia hidrográfica da região sudeste, a do rio Doce, é objeto de estudo de um projeto que, além de criar uma rede entre UFOP, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e contar com o apoio do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), pretende fazer análises de microcontaminantes presentes nas águas.
 
Sob a coordenação dos professores Hubert Mathias Peter Roeser e Robson José de Cássia Franco Afonso, o projeto tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Aprovada em 2009, a pesquisa visa fazer uma articulação entre instituições dos dois estados que, diretamente, são influenciados pela bacia, uma vez que não existia nenhum estudo sistemático em relação à presença de microcontaminantes em águas do rio Doce.

Mesmo já existindo parâmetros convencionais para estabelecer a qualidade das águas, o estudo busca avaliar outros tipos de contaminação, que são chamados de contaminantes emergentes. Eles são entendidos como produtos de higiene pessoal, fármacos e metabólicos e perturbadores endócrinos (hormônios e outras substâncias com atividades no sistema endócrino, como bisfenoll A e os anticoncepcionais).
 
A pesquisa busca estabelecer uma relação entre os contaminantes, a geologia local, e as atividades antropogênicas (atividades humanas). A partir de dados históricos do nível de contaminação das águas será realizado a avaliação da presença de contaminantes emergentes na composição atual em pontos do rio Doce.

Parceria com o Igam

Para aperfeiçoar ainda mais as buscas, o projeto conta com a parceria do Igam, vinculado à Secretária de Estado do Meio Ambiente que, entre outras questões, fornece a logística para coleta de amostras.

Outro fator indispensável é o monitoramento da avaliação da qualidade das águas, que aborda questões relacionadas com o tratamento de esgotos e o tratamento de água. Esses fatores juntos são importantes para a avaliação da qualidade da água no estado de Minas Gerais.

Impacto na população

O projeto também tem um impacto direto na população porque identifica e quantifica essas substâncias que se encontram presentes no meio aquático. Essa iniciativa também influencia as vidas animal e biológica do local, uma vez que existe uma cadeia animal e vegetal que depende desse ecossistema. Esse estudo se torna importante para a gestão do meio ambiente no Estado, além de derivar outras linhas de pesquisa, como sistemas de tratamento de águas e efluentes.

Investimento

O projeto “Avaliação da contaminação por microcontaminantes orgânicos e a inter-relação entre diversidade geoquímica/geológica e a qualidade das águas da bacia do Rio Doce” conta com o aporte da Fapemig, no valor de R$ 335.265,00. O dinheiro é destinado para aparatos tecnológicos que auxiliem nas atividades que serão realizadas e possibilita pesquisas em outras águas superficiais, que são objetos de estudo do professor Hubert há 15 anos.
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