Na infância, era ela a minha principal amiga. Nas manhãs em que o sol raiava ainda tímido, duas meninas de apenas cinco anos brincavam no quintal da velha casa.
Na adolescência, era ela uma das pessoas que mais me irritavam. O meu espírito de independência não aceitava as suas opiniões. Ora bolas, já era uma pessoa adulta.
Na minha maturidade, é ela novamente a minha principal amiga. E não é só isso: compartilha programas, risadas e choros que surgem às vezes sem nenhuma explicação...
Ao fim de cada dia, a minha vontade é deitar em seu colo e voltar aos...