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Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto terá a presença de Maria Schneider

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O Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto – Tudo é Jazz 2007, que acontece entre os dias 13 e 16 de setembro trará, além de outras 23 atrações nacionais e internacionais, um dos maiores nomes do jazz da atualidade: a maestrina, arranjadora e compositora Maria Schneider.

 

Schneider nasceu em 1960 em Windom, Minnesota, EUA. Em 1985, mudou-se para Nova Iorque após estudar nas universidades de Minnesota, Miami e na Eastman School of Music e logo procurou Bob Brookmeyer para estudar composição musical. Neste mesmo ano, começou a carreira profissional como assistente de Gil Evans - músico que fez participações em projetos como os lendários discos “The birth of cool” e “Sketches of Spain”, de Miles Davis.

 

Durante a experiência com Evans, Schneider trabalhou em vários projetos, como a trilha do filme “Negócio arriscado” e na música da turnê Gil Evans/Sting de 1987. Nos últimos anos, foi convidada a fazer a direção musical de Evans, apresentando músicos como Jon Faddis, David Sanborn, Miles Evans, Wallace Roney e Ingrid Jensen (estes dois últimos também farão shows no Tudo é Jazz deste ano).

 

Em 1993, fundou a Maria Schneider Jazz Orchestra e passou a se apresentar semanalmente no Visiones, em Greenwich Village, durante cinco anos. Posteriormente, sua orquestra recebeu convites para tocar em vários festivais de jazz e casas de concerto em toda a Europa, no Brasil e em Macau.

 

Eleita três vezes a melhor arranjadora do ano pela Downbeat Magazine, a bíblia do jazz, Schneider tornou-se, com o sucesso de seu penúltimo álbum, a primeira artista a vencer um Grammy por um álbum vendido exclusivamente na internet. Além disso, o Concert in the Garden foi eleito o Álbum de Jazz do Ano do Jazz Journalists Awards e da Downbeat Critics Poll.

 

Maria recebeu inúmeros convites para dirigir, como convidada, sua música com orquestras americanas e européias e foi arranjadora de um concerto para músicas de Ivan Lins, Toots Thielemans e da Orquestra da Rádio Dinamarquesa, numa longa turnê em 2003.

 

A estréia de Maria com a gravação Evanescence, foi indicada para dois Grammy Awards em 1995: Best Large Jazz Ensemble Recording e, pela sua peça-título, como a Melhor Composição Instrumental. Seu segundo e terceiro álbuns, Coming About e Allégresse, foram também indicadas para o Grammy e Allégresse ficou entre os dez discos do ano no ranking de 2000 das revistasTime e Billboard .

 

Depois do grande sucesso do álbum vencedor de um Grammy, o Concert in the garden, de Maria Schneider, ficou difícil imaginar que a arranjadora produziria um disco de igual qualidade em um pequeno espaço de tempo. No entanto, foi exatamente isso que a maestrina fez em seu novo Sky Blue, sua mais recente gravação, lançada em junho deste ano, e que já está disponível em seu site ArtistShare: mariaschneider.com.

 

Aclamado pela crítica, o disco é uma bela reunião de influências, lembranças e tons que marcaram a vida da artista. A faixa The Pretty Road é uma referência a um lugar querido de sua infância que ficava perto de sua cidade natal. A maestrina relata que a canção veio de uma só vez num momento de inspiração quando se lembrava das viagens que fazia com a família. Já a música Aires de Lando relata um momento da fase adulta. Inspirada por uma viagem ao Peru, encantou-se com o Lando, música típica daquele país, e deslumbrou-se com a ruptura de uma métrica tradicional executada nas ruas.

 

É nesse clima de memória e coleções de imagens pessoais que Maria Schneider compõe o seu surpreendente Sky Blue, fazendo dele um disco único e imperdível.

 

FESTIVAL INTERNACIONAL DE JAZZ DE OURO PRETO – TUDO É JAZZ

Data: 13 A 16 DE SETEMBRO

www.tudoejazz.com.br

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