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Aluno da UFOP é convidado para falar do cinema negro em universidade nos Estados Unidos

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Arquivo Pessoal

O estudante do curso de Ciência da Computação da UFOP Ben Hur Nogueira foi convidado pela Binghamton University, uma das maiores universidades públicas de Nova Iorque, para mediar uma palestra sobre a atual cena do cinema negro brasileiro. Essa participação, que vai ocorrer de forma remota em 7 de fevereiro, é reflexo do sucesso e destaque internacional de seu primeiro curta-metragem, "Pandeminas".

"Pandeminas" recebeu uma menção honrosa no Varsity Film Expo, no Zimbábue, e foi exibido no festival britânico Lift-Off First-Time Filmaker Sessions, que prestigia cineastas iniciantes. O curta, gravado entre 2020 e 2021 na Favela do Morro das Pedras, região oeste de Belo Horizonte, contou com uma mobilização coletiva de vários ativistas e moradores da região para seu desenvolvimento. A história se passa no período de isolamento social, quando Ben Hur usa sua câmera para relatar a vivência dos seus pais, dois ativistas dos direitos humanos que lutam, inspirados pelo programa de erradicação da fome dos Panteras Negras norte-americanos, para alimentar moradores da periferia na maior crise sanitária da história.

O curta também aborda a questão da falta de emprego nas favelas brasileiras, oferecendo uma reflexão sobre a chamada lockdown e como as medidas restritivas afetaram os trabalhadores periféricos, que viram seus meios de subsistência ameaçados durante a crise e muitas vezes resistiram continuando a trabalhar para sustentar suas famílias.

Ben Hur aponta o impacto do cinema negro brasileiro internacionalmente, dando atenção especial para a Mostra de Cinema Preto e Periférico, por ele produzida, que já conta com duas edições e tem o objetivo de incentivar e valorizar o trabalho de artistas independentes que produzem cinema nas periferias, apresentando narrativas inovadoras. Segundo ele, a atenção dos olhares se dá devido ao "emprego da visibilidade das periferias dentro do cinema partindo de um olhar não estereotipado, com várias referências cinematográficas do atual cinema preto periférico brasileiro."

"Eu acredito que essa nossa geração de cineastas vem trazendo essa força, sabe? E fico muito honrado de estar participando de uma geração que tem contado nossa história de uma maneira muito prolífica", finaliza.

Além de produções audiovisuais, Ben Hur também faz críticas para a Mídia Ninja, tem mais de 20 artigos publicados e está focando na produção de seu primeiro livro, que vai se passar na periferia durante a ditadura militar. Ele também produz a Mostra de Cinema Preto e Periférico.

 
 
 

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