Alunos do novo curso de Administração Pública são recebidos com programação especial

Realizada pelo Departamento de Gestão Pública em parceria com o Centro de Educação Aberto e a Distância (Cead), a I Semana de Integração do Curso de Administração Pública marcou o início das atividades do curso de Administração Pública presencial da UFOP. O evento levou aos alunos informações sobre o curso e sobre a vida acadêmica na Instituição.

No segundo dos três dias de evento, foi organizada uma mesa-redonda com autoridades convidadas. Entre elas estava o prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo, que realizou uma aula magna na qual destacou a relevância da capacitação de qualidade para a gestão pública que a Universidade vai fornecer com a implementação do novo curso e sua importância para a Região dos Inconfidentes. Também compôs a mesa a secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Luísa Barreto, que ministrou uma aula introdutória sobre Administração Pública, abordando seus princípios e pressupostos.

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Pedro Vieira

Luísa Barreto palestrou na aula inaugural.

NOVA MODALIDADE - O curso era oferecido pela UFOP somente na modalidade a distância, sem periodicidade de seleção definida, "mas era  interessante, por um lado, porque levava o ensino para municípios longe de Ouro Preto e a UFOP para outros estados brasileiros", destaca o coordenador do curso, Wellington Tavares.

O curso presencial, que tem seleção pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), prioriza o estudante da região, que vai ter acesso a uma formação gratuita e de qualidade perto de casa. "Quando o curso foi pensado de forma presencial, além de possuir uma oferta regular, também acarreta a melhoria da área de atuação em termos de pesquisa, ensino e extensão", diz Wellington. Outro diferencial destacado pelo coordenador é que o curso tem 40% da carga horária realizada a distância. "Aproveitamos o nosso conhecimento de educação a distância para que uma parte do curso seja desenvolvido on-line, possibilitando a dinamicidade no ensino".

O vice-diretor do Cead, Luciano Batista, ressalta que o ensino a distância não deveria ser e nem foi pensado como algo a substituir o presencial, porque as duas modalidades trazem experiências diferentes. "No presencial, ao passo que a experiência em laboratórios é implementada, a exemplo das engenharias, o conhecimento é ainda mais aproveitado quando pensamos a junção da teoria com a prática". Quanto ao ensino híbrido, "a modalidade pode ajudar a educação presencial de diversas formas, uma vez que pode impactar quando o aluno precisar procurar uma atividade fora da universidade. Nós temos a convicção de que nosso estudo de projeto envolveu disciplinas que os discentes possam fazer [a distância] sem a perda da qualidade".

Luciano conta que a expectativa é que o curso cresça nos próximos anos: "Vamos realizar uma entrada anual por enquanto, sempre no início do ano. À medida que houver um crescimento da demanda, planejamos oferecer também no segundo semestre letivo. Pensamos também em seu crescimento para a educação continuada, ou seja, a pós-graduação".

Saiba mais sobre o curso.