O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UFOP se reuniu na tarde desta terça (7) e votou, por unanimidade, pela adoção do Período Letivo Especial (PLE).
As aulas vão começar no dia 24 de agosto e terminar em 17 de outubro. Cada estudante poderá cursar até o limite de duas disciplinas, podendo ter o número ampliado com autorização do colegiado de curso.
O período letivo especial se aplica apenas às disciplinas obrigatórias, eletivas e optativas. Os TCCs, estágios e outros componentes curriculares referentes a 2020/1 podem ter prosseguimento conforme manifestação do orientador e da coordenação do curso. Nesse caso, devem ser observados aspectos didáticos, acadêmicos e relativos às orientações das autoridades sanitárias.
O PLE está aprovado apenas para a graduação. Na pós-graduação, as diversas atividades já estavam autorizadas de forma remota.
Na reunião do Cepe, a reitora Cláudia Marliére falou sobre o impacto da pandemia na educação, em especial na universidade pública. Cláudia ressaltou que a proposta do PLE não substitui o ensino presencial, mas tem que ser visto como "uma ferramenta de complementação do ensino-aprendizagem na relação aluno–professor" neste momento de pandemia. A reitora complementou que "por ser uma atividade muito específica e com tempo determinado, não pode ser confundida com uma atividade substitutiva".
Ainda segundo a reitora, "o Período Letivo Especial emergencial possui um começo e um fim, isso significa que, ao finalizar, os professores devem lançar as notas, sendo impossível estender esse período letivo especial" além do previsto. Outro ponto discutido foi a necessidade de ser uma proposta inclusiva para todos os estudantes.
A pró-reitora adjunta de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace), Sabrina Magalhães Rocha, apresentou as ações relacionadas às questões socioeconômicas: manutenção do pagamento da bolsa alimentação; criação do processo de inclusão digital, com apresentação do edital prevista para a próxima terça (14); e disponibilização de notebooks, focando principalmente nos estudantes bolsistas.
Já a pró-reitora de Graduação, Tânia Garbin, destacou a impossibilidade de oferecimento do PLE nas disciplinas que utilizam tecnologia da comunicação e da informação. Segundo ela, somente os componentes que podem ser ofertados de forma totalmente remota podem ser oferecidos.
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