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Grupo da UFOP desenvolve tecnologias para melhorar o tratamento de icterícia

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Fernanda Mafia

Com o objetivo de otimizar o tratamento de recém-nascidos com icterícia, quadro popularmente conhecido como amarelão, um grupo de alunos do Laboratório de Polímeros e Propriedades Eletrônicas de Materiais (Lapem), vinculado ao Departamento de Física, desenvolveu dois produtos: NeoFocus e NeoStick. O trabalho está em exposição no Encontro de Saberes e de acordo com o estudante de Farmácia, Antônio Tannure, "o objetivo é padronizar os procedimentos para um tratamento mais eficiente".

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Foto: Tamara Pinho

A icterícia é uma doença caracterizada pela coloração amarelada de pele e mucosas e o tratamento mais eficiente é feito através da fototerapia. A doença acomete cerca de 70% de recém-nascidos, em graus diferentes. O NeoStick monitora a dosagem de luz azul que o bebê recebe. Aluna do curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Marcella Rocha explica que "conforme a dosagem da substância causadora da doença diminui no corpo do recém-nascido, o adesivo muda de cor, sinalizando a eficiência do tratamento". Já o NeoFocus permite fazer o controle da quantidade de luz que o bebê recebe. "A ideia é criar um foco para que a incidência de luz seja estável", esclarece Antônio. Os dois produtos, juntos, possibilitam um severo controle de qualidade do tratamentos fototerápicos.
 

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A profa. Melissa Savedra, Eduardo Quaresma, Marcela Rocha, Antônio Tannure e Lucas Cardoso
Foto: Tamara Pinho

Os alunos mantêm um grupo no Facebook onde pais de portadores da doença podem trocar experiências e buscar informações sobre o assunto, fazendo uma ponte entre os conhecimentos desenvolvidos na Universidade e a comunidade. A coordenação é da professora Melissa Savedra e do prof. Rodrigo Bianchi.