Criado por Administrator em sab, 23/11/2013 - 18:20
Mariana Borba
Os debates da tarde de sábado (23) do 39º Conap (Conselho Nacional de Associações de Pós-graduandos) se focaram na reformulação do Estatuto da ANPG (Associação Nacional de Pós-graduandos). A minuta, documento inicial das alterações do estatuto, foi desenvolvida no dia 30 de outubro e repassada para os participantes do Conap para entrar em votação.
O documento, feito pela comissão da ANPG e aprovado pela Diretoria Executiva, une as questões que atingem diretamente os estudantes de pós-graduação nas instituições de pesquisa, universidades ou estabelecimentos de ensino, públicos e privados do País. Os membros da diretoria, junto aos representantes de cada universidade inscrita no evento, discutiram a reformulação da quantidade de cargos representativos dentro das APGs (Associação de Pós-graduandos) e comissões Pró-APG, os delegados de cada associação. Questões como a proporção de representatividade do conselho para que se convoquem reuniões gerais também foram colocadas.

Simultaneamente à discussão do estatuto, dois outros grupos discutiam, em separado, sobre os calendários da Campanha de Bolsas e da Campanha pelos Direitos. Adriano Alberto Campelo, mestrando em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Acre e membro da Comissão Pró-APG, participou das discussões da campanha de bolsas e explica que a ANPG só pôde se deslocar pelo Brasil e chegar as regiões mais extremas após o Programa de Bolsas implantado nos anos 1990. Ele explica, ainda, que a discussão não se restringe ao reajuste, mas à importância em adequar o estudante aos programas.
Ainda de acordo com Adriano, a legislação deve favorecer o estudante que também exerce outras funções como é o caso da maioria que trabalha. Para isso, políticas seriam criadas para “que possamos ter direitos trabalhistas e estudantis, consolidados dentro do mesmo instrumento, que é o estatuto”. Os estudantes pedem pelo direito ao 13º da bolsa, licença maternidade, paternidade, inclusão do estudante de pós-graduação no acesso universalizado de saúde (nas universidades em que ainda não foi implantado).
Uma série de alterações no estatuto, discutidas em cada grupo, foram propostas pelos participantes que puderam expor suas considerações. Membro da Associação Nacional, Maíra Gentil, aponta que o congresso resulta em uma plenária final, votada pelos participantes, que será realizada neste domingo (24), com a definição do novo estatuto da ANPG.
Ainda de acordo com Adriano, a legislação deve favorecer o estudante que também exerce outras funções como é o caso da maioria que trabalha. Para isso, políticas seriam criadas para “que possamos ter direitos trabalhistas e estudantis, consolidados dentro do mesmo instrumento, que é o estatuto”. Os estudantes pedem pelo direito ao 13º da bolsa, licença maternidade, paternidade, inclusão do estudante de pós-graduação no acesso universalizado de saúde (nas universidades em que ainda não foi implantado).
Uma série de alterações no estatuto, discutidas em cada grupo, foram propostas pelos participantes que puderam expor suas considerações. Membro da Associação Nacional, Maíra Gentil, aponta que o congresso resulta em uma plenária final, votada pelos participantes, que será realizada neste domingo (24), com a definição do novo estatuto da ANPG.