Criado por Administrator em qui, 19/09/2013 - 13:55
Brunello Amorim

O ICEA começou sua história com dois cursos: Sistema de Informação e Engenharia Produção. A partir de 2009, com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o instituto foi ampliado com a criação de dois novos cursos: Engenharia de Elétrica e Engenharia da Computação.
Nos quatro anos de Reuni, foram investidos mais de R$15 milhões em obras e equipamentos para os laboratórios. Atualmente, o campus de João Monlevade possui aproximadamente 1200 estudantes, mais de 20 técnico-administrativos e 85 docentes (entre contratados e novos concursados).
Recentemente, o ICEA teve papel importante na parceria da UFOP junto à cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo para a construção do Centro de Estudos Ambientais (CEA). Segundo o diretor do instituto, professor Glauco Yared, a parceria prevê a instalação de cinco laboratórios de tecnologia e inovação nas áreas de Química de Solo, Análise de Qualidade de Água, Energias Renováveis, Monitoramento e Previsão Hidrometeorológica e Computação Ambiental (Modelagem de Processos Ambientais). Além disso, uma incubadora de empresas de base tecnológica, em parceria com o Núcleo de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo (Nite) da Universidade.
Novos projetos
Outra iniciativa de melhoria do instituto é o projeto para o mestrado em Engenharia Elétrica, em parceria com a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) - campus Itabira. “O nosso objetivo é tentar verticalizar o nosso ensino, para que o ICEA seja cada vez mais completo”, afirma o diretor Glauco. A ideia de ter o mestrado ainda está bem no início, mas já está sendo bem planejada. Segundo o professor Carlos Henrique Barbosa, chefe do Departamento de Engenharia Elétrica e responsável pelo projeto de mestrado, a parceria com a Unifei visa a atender os dois campi e as regiões onde eles estão localizados.
“O mestrado em Engenharia Elétrica terá ênfase na indústria e também nas telecomunicações, com o objetivo de formar profissionais que contribuam com as siderúrgicas e empresas da região de João Monlevade e Itabira”, afirma o professor Barbosa.
O sonho do mestrado no ICEA tem previsão de se concretizar em dois anos. O diretor Glauco e o professor Barbosa concordam que será importante e um diferencial o mestrado no instituto. Eles afirmam que é uma continuidade de estudo que qualifica a excelência do estudante, seja no campo de pesquisa ou no mercado profissional.
Foto: Nathália Viegas