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Comissão faz nova rodada de discussão sobre crise gerada pela pandemia

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"Apesar das diferenças regionais, o I Congresso Virtual da Associação dos Reitores (Andifes) nos possibilitou ter uma visão geral e sistêmica das universidades brasileiras", disse o vice-reitor Hermínio Nalini Junior ao abrir remotamente ontem (23) a reunião da Comissão de Monitoramento Administrativo e Acadêmico para discutir a crise gerada pelo novo coronavírus. Segundo ele, foi possível perceber que as IFES, guardando-se as proporções, enfrentam basicamente os mesmos desafios: continuar trabalhando nas ações de combate à pandemia em curso; buscar alternativas para a retomada das atividades acadêmicas; e promover a inclusão digital para aqueles alunos com maior vulnerabilidade socioeconômica.

Na reunião da comissão realizada no último dia 9/6, falou-se muito sobre a capacidade de mobilização das universidades neste momento da pandemia, o que pode ser observado durante o evento da Andifes. Segundo dados da entidade, as IFES realizaram 44 mesas temáticas referentes aos desafios impostos por esta crise, além de fóruns e plenárias nas mais diversas áreas, mobilizando mais de 50 mil pessoas. Na oportunidade, a UFOP promoveu uma mesa com o tema "Tecnologia da Informação e Comunicação e os Desafios da Educação Presencial e a Distância".

A UFOP também integrou os trabalhos da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico, Educação a Distância e Avaliação, que deu sequência às discussões sobre as diretrizes, ações e medidas operacionais para dar suporte técnico durante o processo de retomada das atividades presenciais. A reitora Cláudia Marliére faz parte do grupo responsável por elaborar as medidas de biossegurança em nível nacional, e conta, internamente, com o apoio do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus.

INCLUSÃO DIGITAL – Continua sendo discutida a possibilidade de a UFOP implantar o chamado Período Letivo Especial (PLE), que consiste em oferecer disciplinas em caráter remoto. Representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) na comissão reiteraram suas preocupações quanto à inclusão de alunos que não dispõem de computadores e que têm pouco ou nenhum acesso à internet.

Eles informaram que estão participando dos debates sobre o tema e sugerindo ações à Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) que podem contribuir para que a UFOP chegue a uma proposta que minimize os impactos da suspensão das atividades acadêmicas presenciais. Ressaltam, no entanto, que as alternativas não devem ser pensadas de forma duradoura, e acrescentam que os estudantes não abrem mão do ensino presencial e estarão "vigilantes" na defesa desta modalidade.

A Prograd está realizando diagnóstico junto à comunidade acadêmica para ajudar na direção das ações relativas à implantação do PLE, assim como na inclusão digital de alunos com maior vulnerabilidade. Os resultados serão apresentados amanhã, dia 25.

Sobre a inclusão digital, a pró-reitora adjunta de Assuntos Comunitários e Estudantis, Sabrina Magalhães Rocha, explicou que a universidade trabalha com algumas possibilidades para contemplar os bolsistas da Prace. Uma delas é criar um benefício que permita ao estudante adquirir um pacote de dados de empresas que tenham melhores inserções técnicas em suas respectivas regiões. Quanto aos equipamentos, ela explicou que a Administração Central está estudando a viabilidade de aquisição de notebooks, por meio de compra ou locação.

O presidente do Assufop, Sérgio Neves, disse que aguarda a divulgação desta pesquisa para ampliar as discussões junto aos servidores técnico-administrativos. Segundo ele, somente a partir desses números é que a entidade terá condições de se manifestar sobre as propostas a serem votadas pelos conselhos superiores da Universidade.

COMITÊ – A representante do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, Carolina Ali Santos, fez uma breve análise sobre a pandemia nas cidades de Ouro Preto e Mariana. Em Ouro Preto, segundo ela, a reabertura do comércio pode ter impacto negativo no combate à Covid-19. A professora explicou que, segundo os critérios do programa Minas Consciente, do Governo do Estado, a região está classificada como Zona Branca, ou seja, aquela onde se é permitido funcionar apenas serviços essenciais. Apesar dos riscos, ela informa que o serviço de Vigilância Sanitária está tendo dificuldades para atuar, sobretudo pela resistência de boa parte da população em seguir as regras.

Em Mariana, Santos contou sobre o encontro com vereadores do município, que estão preocupados com o aumento do número de casos da doença, verificado a partir da expansão da aplicação de testes na população. Ela disse aos parlamentares que essas medidas estão sendo positivas, mas devem estar associadas a campanhas educativas, com o objetivo de reduzir a letalidade da doença.

Estiveram presentes na reunião, pelo DCE, Alciniane Lourenço Fernandes, Amanda de Paula Oliveira, Jussara Quintão e Vitória Pinheiro de Almeida; pela Assufop, Agnaldo Antonio da Conceição e Felipe da Fonseca Martins; pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, Rondon Marques Rosa; e, pela Administração Central, o chefe de Gabinete, Élido Bonomo, e o pró-reitor adjunto de Planejamento e Desenvolvimento, Máximo Eleotério.

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