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Restrição orçamentária impõe desafios para a UFOP

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Reprodução / YouTube
Uma reprodução da transmissão ao vivo da reunião do Cuni, que mostra o slide e, no canto inferior direito, a imagem do pró-reitor Thiago Silva

A sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA) expõe o contexto de tensão financeira das universidades federais, que na UFOP se evidencia diante de um corte de R$ 2,1 milhões no orçamento discricionário, aquele destinado para o pagamento de suas contas e investimentos. A diferença entre o que era previsto no projeto da LOA e o que foi sancionado, além de outros dados apresentados ontem (16) na reunião do Conselho Universitário, mostra uma estimativa de déficit dos recursos em relação ao orçamento de 2024, que já era insuficiente para manter os compromissos da Instituição.

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DCI/NPG
Gráfico 3D das despesas estimadas para 2025 (77,8 mi), dividido em categorias: Contratos, Bolsas, RU, PIS/PASEP, Convênios e Outros
A estimativa de despesas para 2025 é de R$ 77,8 milhões

A verba inicial da UFOP em 2025 é de R$ 69,9 milhões, contra os R$ 70,7 milhões recebidos no ano passado, a serem aplicados em convênios, bolsas, restaurante universitário, contratos, entre outras despesas. O pró-reitor de Finanças, Thiago Augusto de Oliveira Silva, demonstrou que as despesas empenhadas neste ano já alcançaram o patamar de R$ 11,1 milhões, incluindo um déficit de R$ 3,2 milhões do ano passado que teve que ser liquidado com o orçamento de 2025, o que reduz a dotação atual para R$ 58,3 milhões.

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Reprodução / YouTube
Uma reprodução da transmissão ao vivo da reunião do Cuni, que mostra o slide e, no canto inferior direito, a imagem do pró-reitor Thiago Silva
Apresentação do pró-reitor de Finanças, Thiago Augusto de Oliveira Silva, no Cuni


Thiago explicou que, ao considerar a previsão de gastos com contratos e compromissos já assumidos, mantendo o mesmo nível de despesas do ano anterior, projeta-se um déficit potencial de R$ 6,4 milhões. Esse valor, segundo ele, pode aumentar substancialmente, caso a arrecadação de receitas próprias prevista não se efetive, além do impacto gerado pela apresentação de notas fiscais de serviços já realizados que não tiveram sua medição concluída. Todos esses fatores, de acordo com o pró-reitor, apontam para uma precariedade orçamentária ainda mais severa para este ano.

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DCI/NPG
Gráfico comparativo da dotação orçamentária entre 2016, 2024 e 2025, com destaque para perda real de 31,2% em relação a 2016 e 6,9% em relação a 2024
O orçamento da Universidade sofre quedas há anos e a situação se agrava em 2025

CUSTEIO - A comparação com anos anteriores em valores atualizados explicita a dimensão do desafio. Em 2016, o total disponível era de R$ 100,3 milhões, contra R$ 74 milhões em 2024 e R$ 69 milhões em 2025, sinalizando um corte preocupante, que impacta diretamente em serviços essenciais. De acordo com o reitor Luciano Campos, "esses dados refletem a fragilidade financeira das instituições públicas, remetendo-nos a uma busca incansável por alternativas para não comprometermos a qualidade dos nossos compromissos com o ensino, a pesquisa e extensão".

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