Criado por Administrator em qua, 27/03/2013 - 10:44
Roberta Nunes
O Programa Jovens Talentos para a Ciência foi lançado no 1º semestre de 2012 como um projeto de incentivo ao contato de estudantes de graduação com as atividades de iniciação científica. Na UFOP, cerca de 70 estudantes estão sendo beneficiados com a bolsa de R$ 400, mediante o desenvolvimento de atividades de pesquisa, ensino e extensão sob orientação de um professor.
Para os orientadores, o programa é uma oportunidade única de lapidar novos talentos para a ciência. As vantagens estão principalmente no potencial dos alunos recém-chegados à Universidade e ávidos por informação: “O ganho de trabalhar com alunos mais jovens é permitir que esse aluno desenvolva um potencial de pesquisa mais rapidamente, qualificando-se para outras possibilidades institucionais como, por exemplo, mobilidade acadêmica”, defende o professor do curso de Direito, Bruno Camilloto.
Outras possíveis oportunidades estão relacionadas à inserção na Iniciação Científica, no Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) ou no Programa Ciência sem Fronteiras (CsF).
Experiência dos professores orientadores demonstra a importância do Programa
O professor do curso de Direito Bruno Camilloto Arantes é orientador da graduanda Cristiane dos Santos Silveira. Para ele, o programa permite que o aluno amplie sua visão da Universidade, interagindo com a pesquisa e extensão de uma forma mais imediata, já no primeiro período. A fala é reforçada por Frank Silva Bezerra, professor de Medicina, que é orientador das alunas Larissa Meireles Braga e Raíssa Fernanda Rodrigues Ribeiro: “Acredito que o programa foi e será fundamental para a aquisição de novos conhecimentos e o acesso a pesquisa científica realizada na UFOP”.
A visão positiva acerca da experiência caminha junto com os desafios de aproximar o universo da pesquisa e da extensão ainda no primeiro ano de curso. Bruno Camilloto observa que a grande maioria dos alunos recém-chegados não faz ideia do que é uma pesquisa científica, e defende: “Deve-se pensar em um trabalho de amadurecimento do estudo e aplicação dos conceitos pertinentes à pesquisa”.
Iara Antunes, também professora de Direito da UFOP, acredita que o aluno tem a chance de vivenciar diversos aspectos da vida acadêmica: aprender em sala de aula, pesquisar junto com o professor orientador e, ainda, ter oportunidade de ajudar a levar o conhecimento para fora da universidade, por meio de congressos. “O estudante do primeiro período tem, com o Jovem Talento, uma oportunidade ímpar de adentrar na universidade já tendo contato com seus eixos de ensino, pesquisa e extensão”, destaca.
Estudantes falam das vantagens e desafios
O estudante de Engenharia Civil, João Victor Ruiz Mazzo, 18, natural de Brasília participou da primeira edição do Programa Jovens Talentos para a Ciência. Para ele, foi uma oportunidade única, que proporcionou o primeiro contato com uma área de estudo especifica de seu curso. “A experiência ajuda a decidir qual área de estudo dentro da engenharia civil eu vou escolher ao sair do ciclo básico. O Programa ensina também a lidar com datas, prazos e pressão para cumprir metas”, destaca João Victor.
Maísa Oliveira Alves, 18, veio de veio Formiga, MG, para estudar Engenharia de Minas na UFOP. O Programa Jovens Talentos para a Ciência permitiu um contato mais imediato com a área que ela quer seguir. A preparação para futuras oportunidades de Iniciação Científica e do Ciências sem Fronteiras também foi fundamental: “O contato com os laboratórios nos proporcionou um maior conhecimento da futura profissão, além da aproximação com os professores do Departamento e a preparação para futuros programas de Iniciação Científica”. Além do auxílio financeiro, Maísa destaca que o Programa ajuda o estudante no início do curso a ter contato com a área que mais lhe interessa, que geralmente só começa a se definir ao final do curso: “O ciclo básico muitas vezes desmotiva o aluno, uma vez que a gente não consegue fazer a ligação entre os assuntos iniciais e as próximas disciplinas. O Programa ajuda a aproximar essas etapas”.
Daniel Vasconcelos da Motta,18, graduando em Ciências Biológicas aprovou o contato com laboratórios de pesquisas e chance de participar de coletas de campo, identificação de gênero e triagem de amostras. A possibilidade de convivência com alguns professores e graduandos mais experientes no curso acelerou o processo de organização de horários e estipulação de metas de Daniel: “O convívio direciona e foca o graduando a manter um ritmo rentável de estudos”. Apesar de enxergar o Programa como uma ótima iniciativa, Daniel acreditas que o Jovens Talentos para a Ciência tem de ser aprimorado, visando a aumentar a abrangência de alunos auxiliados e também acompanhar a continuidade das atividades e das bolsas ao longo do curso.
Isabela Gesk Tótola, 20, natural de Pinheiros, Espírito Santo, veio para Mariana, MG, cursar História. Ao participar do Programa, teve um contato com a área em que tem interesse em seu curso. Os contatos estabelecidos e a organização de seminários também a ajudaram nas matérias da graduação. “O programa Jovens Talentos é um incentivo para que os alunos se empenhem desde o primeiro período na graduação, que busquem participar de atividades extraclasses, importantes para o progresso e desenvolvimento no curso. Além disso, com a bolsa, podemos ingressar em outros cursos, como o de línguas estrangeiras, para complementar o currículo”.
Edição 2013
Na edição 2013, todos os alunos ingressantes da UFOP no 2º semestre letivo de 2012 e 1º semestre letivo de 2013 serão inscritos, já que a iniciativa é destinada exclusivamente aos estudantes iniciantes de todos os cursos de graduação. A seleção dos bolsistas será realizada através de prova de conhecimentos gerais, a ser aplicada no dia 5 de maio de 2013.
Veja mais:
UFOP promove segunda edição do Programa Jovens Talentos para a Ciência
O Programa Jovens Talentos para a Ciência foi lançado no 1º semestre de 2012 como um projeto de incentivo ao contato de estudantes de graduação com as atividades de iniciação científica. Na UFOP, cerca de 70 estudantes estão sendo beneficiados com a bolsa de R$ 400, mediante o desenvolvimento de atividades de pesquisa, ensino e extensão sob orientação de um professor.
Para os orientadores, o programa é uma oportunidade única de lapidar novos talentos para a ciência. As vantagens estão principalmente no potencial dos alunos recém-chegados à Universidade e ávidos por informação: “O ganho de trabalhar com alunos mais jovens é permitir que esse aluno desenvolva um potencial de pesquisa mais rapidamente, qualificando-se para outras possibilidades institucionais como, por exemplo, mobilidade acadêmica”, defende o professor do curso de Direito, Bruno Camilloto.
Outras possíveis oportunidades estão relacionadas à inserção na Iniciação Científica, no Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) ou no Programa Ciência sem Fronteiras (CsF).
Experiência dos professores orientadores demonstra a importância do Programa
O professor do curso de Direito Bruno Camilloto Arantes é orientador da graduanda Cristiane dos Santos Silveira. Para ele, o programa permite que o aluno amplie sua visão da Universidade, interagindo com a pesquisa e extensão de uma forma mais imediata, já no primeiro período. A fala é reforçada por Frank Silva Bezerra, professor de Medicina, que é orientador das alunas Larissa Meireles Braga e Raíssa Fernanda Rodrigues Ribeiro: “Acredito que o programa foi e será fundamental para a aquisição de novos conhecimentos e o acesso a pesquisa científica realizada na UFOP”.
A visão positiva acerca da experiência caminha junto com os desafios de aproximar o universo da pesquisa e da extensão ainda no primeiro ano de curso. Bruno Camilloto observa que a grande maioria dos alunos recém-chegados não faz ideia do que é uma pesquisa científica, e defende: “Deve-se pensar em um trabalho de amadurecimento do estudo e aplicação dos conceitos pertinentes à pesquisa”.
Iara Antunes, também professora de Direito da UFOP, acredita que o aluno tem a chance de vivenciar diversos aspectos da vida acadêmica: aprender em sala de aula, pesquisar junto com o professor orientador e, ainda, ter oportunidade de ajudar a levar o conhecimento para fora da universidade, por meio de congressos. “O estudante do primeiro período tem, com o Jovem Talento, uma oportunidade ímpar de adentrar na universidade já tendo contato com seus eixos de ensino, pesquisa e extensão”, destaca.
Estudantes falam das vantagens e desafios
O estudante de Engenharia Civil, João Victor Ruiz Mazzo, 18, natural de Brasília participou da primeira edição do Programa Jovens Talentos para a Ciência. Para ele, foi uma oportunidade única, que proporcionou o primeiro contato com uma área de estudo especifica de seu curso. “A experiência ajuda a decidir qual área de estudo dentro da engenharia civil eu vou escolher ao sair do ciclo básico. O Programa ensina também a lidar com datas, prazos e pressão para cumprir metas”, destaca João Victor.
Maísa Oliveira Alves, 18, veio de veio Formiga, MG, para estudar Engenharia de Minas na UFOP. O Programa Jovens Talentos para a Ciência permitiu um contato mais imediato com a área que ela quer seguir. A preparação para futuras oportunidades de Iniciação Científica e do Ciências sem Fronteiras também foi fundamental: “O contato com os laboratórios nos proporcionou um maior conhecimento da futura profissão, além da aproximação com os professores do Departamento e a preparação para futuros programas de Iniciação Científica”. Além do auxílio financeiro, Maísa destaca que o Programa ajuda o estudante no início do curso a ter contato com a área que mais lhe interessa, que geralmente só começa a se definir ao final do curso: “O ciclo básico muitas vezes desmotiva o aluno, uma vez que a gente não consegue fazer a ligação entre os assuntos iniciais e as próximas disciplinas. O Programa ajuda a aproximar essas etapas”.
Daniel Vasconcelos da Motta,18, graduando em Ciências Biológicas aprovou o contato com laboratórios de pesquisas e chance de participar de coletas de campo, identificação de gênero e triagem de amostras. A possibilidade de convivência com alguns professores e graduandos mais experientes no curso acelerou o processo de organização de horários e estipulação de metas de Daniel: “O convívio direciona e foca o graduando a manter um ritmo rentável de estudos”. Apesar de enxergar o Programa como uma ótima iniciativa, Daniel acreditas que o Jovens Talentos para a Ciência tem de ser aprimorado, visando a aumentar a abrangência de alunos auxiliados e também acompanhar a continuidade das atividades e das bolsas ao longo do curso.
Isabela Gesk Tótola, 20, natural de Pinheiros, Espírito Santo, veio para Mariana, MG, cursar História. Ao participar do Programa, teve um contato com a área em que tem interesse em seu curso. Os contatos estabelecidos e a organização de seminários também a ajudaram nas matérias da graduação. “O programa Jovens Talentos é um incentivo para que os alunos se empenhem desde o primeiro período na graduação, que busquem participar de atividades extraclasses, importantes para o progresso e desenvolvimento no curso. Além disso, com a bolsa, podemos ingressar em outros cursos, como o de línguas estrangeiras, para complementar o currículo”.
Edição 2013
Na edição 2013, todos os alunos ingressantes da UFOP no 2º semestre letivo de 2012 e 1º semestre letivo de 2013 serão inscritos, já que a iniciativa é destinada exclusivamente aos estudantes iniciantes de todos os cursos de graduação. A seleção dos bolsistas será realizada através de prova de conhecimentos gerais, a ser aplicada no dia 5 de maio de 2013.
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