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Mais Saúde promove ação no Dia Mundial do Diabetes

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Ana Amélia Maciel

O Programa Mais Saúde realiza, em 14 de novembro, ação em adesão à campanha nacional pelo Dia Mundial do Diabetes, promovida todos os anos pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) com diversas atividades no País. O evento vem não só alertar para os riscos da doença, mas também auxiliar no diagnóstico. 

De acordo com a coordenadora do Mais Saúde, Rosana Gonçalves, o diabetes é a segunda patologia mais presente nos servidores da UFOP e na comunidade na qual o campus Morro do Cruzeiro está inserido. Ainda conforme a coordenadora, "haverá aferição de pressão e medida de glicemia, orientações dietéticas (teores de açúcar e gordura nos alimentos), atividades físicas para os diabéticos, orientação sobre medicamentos e apresentação musical”. As atividades, uma parceria entre o Mais Saúde, a Escola de Nutrição (Diretoria e Laboratório de Avaliação Nutricional) e os agentes de saúde da Unidade Básica de Saúde Bauxita, ocorrerão na Escola de Nutrição, das 9h às 14h. O evento é aberto a toda a comunidade acadêmica e ouro-pretana.

O programa Mais Saúde presta acompanhamento ambulatorial aos pacientes que foram diagnosticados com o diabetes, monitorando o quadro clínico, a nutrição e a atividade física. Esse trabalho é feito não só para o diabetes mas também para outras enfermidades. Além disso, o programa faz ações educativas e informativas em alusão ao Calendário da Saúde.

Sobre o Diabetes
Diabetes é a elevação da glicose no sangue: hiperglicemia. Segundo a SBD, os alimentos sofrem digestão no intestino e se transformam em açúcar, a glicose, que é absorvida pelo sangue. A glicose no sangue é usada pelos tecidos como energia e essa utilização depende da presença de insulina, uma substância produzida nas células do pâncreas. Quando a glicose não é bem utilizada pelo organismo, ela se eleva no sangue, ocorrendo o que chamamos de hiperglicemia.

O Brasil, segundo o Ministério da Saúde, já possui cerca de 14 milhões de pessoas com diabetes e aparecem 500 novos casos por dia. A ex-aluna de engenharia civil Erika Marinho descobriu que tinha o diabetes tipo 1 há quatro meses e contou que, após a descoberta da doença, passou a se alimentar melhor e a se exercitar regularmente. “Sempre tive uma boa alimentação durante a semana, portanto, a maior mudança de hábitos foi nos finais de semana. Agora procuro seguir a dieta recomendada pela minha nutricionista todos os dias e fico mais atenta aos rótulos dos alimentos e aos horários das refeições. Fazendo corretamente a contagem de carboidratos, não há restrições alimentares na minha dieta, no entanto, evito consumir alimentos que contêm açúcar”, destaca.

Quanto mais cedo se descobre a doença, mais fácil é estabilizá-la e menores são as alterações na rotina. Vinícius de Jesus Rodrigues Neves, estudante de Medicina da UFOP, tem diabetes tipo 1 há 12 anos e conta que mudou, principalmente, os hábitos alimentares. "Alterei minha alimentação e respeito os horários. Também tenho uma rotina de cuidado, já que devo ficar atento aos medicamentos, sempre ter algum doce facilmente disponível, tomar as injeções no horário correto, aferir a glicemia, por exemplo", explica. Já Thiago Itaborahy, aluno do curso de Arquitetura, possui o mesmo tipo de diabetes, desde os 11 meses meses de idade e, por ter sido diagnosticado muito novo, não teve muita mudança a fazer.  “Ajo como qualquer pessoa sadia, não deixo de fazer nada por causa do diabetes e convivo muito bem com ele, embora tenha certas restrições que, se seguidas, propiciam uma vida normal".

Atendimento

Na UFOP, em face ao convênio interinstitucional da Universidade com a Prefeitura Municipal de Ouro Preto e o SUS, os atendimentos em endocrinologia são realizados às terças e quintas-feiras, no Centro de Saúde, e podem ser agendados pelo telefone (31) 3559-1284.