Mesa-redonda sobre barragens

Com a presença de seis professores das áreas de engenharia geológica, civil e de minas, a discussão propôs explicar alguns aspectos e condições primeiramente, e depois responder as rodadas de perguntas, que se dividiram em três blocos. Explicando o contexto da criação da Escola de Minas, que se pautou em buscar aumentar os setores mineral e metalúrgico na época, hoje, afirmam que ela também se preocupa em pesquisas que diminuam esses efeitos, que como no caso do rompimento em Mariana, resultou em danos catastróficos.

Como nem a própria empresa possuí dados exatos sobre como e por que o rompimento aconteceu, os pesquisadores da mesa se pautaram em discutir e aprofundar nas questões mais gerais, que iam desde como uma barragem funciona, os tipos de barragem que existem, quais são mais usadas e os motivos, até o que poderia acarretar o rompimento de uma barragem.

Os professores afirmam que, devido ao acidente, muita coisa na área da mineração mudará daqui para frente, desde como essas mineradoras serão licenciadas e os tipos de barragem que poderão ser construídas, até uma melhoria nos órgãos de fiscalização. Pensando no aspecto social e ambiental, seria necessário uma outra mesa, que tivesse o nível técnico de responder indagações desse tipo, já que ali os esclarecimentos se pautaram na questão das engenharias envolvidas.

 

Veja o vídeo do debate.  

Na próxima segunda (30), às 14h, será realizada uma outra discussão acerca desse assunto. Ela acontecerá no auditório do Degeo e contará com a presença dos seguintes professores:

-Mediador: Prof. Dr. Marco Antônio Torres (DEEDU) 

-Prof. Dr. Aníbal da Fonseca Santiago (DECIV) 

-Prof. Dr. Fernando Flecha Alkmim (DEGEO) 

-Prof. Dr. Hermínio Arias Nalini Júnior (DEGEO) 

-Prof. Dr. Hernani Mota de Lima (DEMIN) 

-Prof. Dr. José Cruz do Carmo Flôres (DEMIN)

-Prof. Dr. Paulo de Tarso Amorim Castro (DEGEO)