Criado por Administrator em qui, 28/08/2014 - 15:31
Lucimara Leandro
O Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (Icsa) recebeu, na última terça-feira (26), as primeiras atividades da Semana de Integração: Conexão Mariana. A palestra de abertura teve como tema "Universidade e mobilidade acadêmica: um mundo de possibilidades", que contou com a participação (por meio de uma videoconferência que atualmente está em mobilidade) do coordenador da Coordenadoria de Assuntos Internacionais (Caint), professor Carlos Magno Paiva; Flávio Andrade, da Pró-Reitoria de Extensão (Proex); das alunas de intercâmbio Sarah Gonçalves e Natália Goulart e de Samuel Perpétuo. A palestra buscou esclarecer pontos fundamentais para alunos interessados em realizar mobilidade.
Para Magno, é preciso preparar os estudantes para essa etapa. Ele destaca três aspectos básicos: "é preciso preparar linguística, financeira e academicamente. A UFOP quer que o aluno aproveite e potencialize sua mobilidade internacional ao máximo". O coordenador da Caint destacou também a importância de estimular a prática de intercâmbio de maneira mais compromissada. "Não basta apenas o aluno ir, ele deve procurar antes conversar com seus professores sobre o que pode ser aproveitado na instituição estrangeira para sua grade curricular." Ele sugere ao estudante ficar atento ao calendário da UFOP, providenciar a documentação com antecedência, sobretudo o passaporte, conversar com alunos que já realizaram mobilidade e estudar o idioma do pais pretendido.
A aluna Natália Goulart, do curso de Jornalismo, soube aproveitar seu intercâmbio de maneira produtiva. Sua experiência internacional resultou em um livro-reportagem, sendo seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A estudante escolheu a América do Sul como destino por acreditar que "somos muito distantes da nossa própria história. Às vezes, eu percebo que as pessoas conhecem mais sobre a Europa ou os Estados Unidos do que acerca de países latino-americanos", comentou.
O estudante de Jornalismo Samuel Perpétuo está na Hungria por meio do Ciências sem Fronteiras. Ele participou do edital de 2012, ano em que alunos de Ciências Sociais e outros cursos foram impedidos de participar. Samuel entrou com uma ação judicial e conseguiu o direito de realizar a mobilidade. Está há sete meses no país e conta como a experiência mudou sua vida pessoal e profissional. "Estar inserido em outra cultura te faz ver o mundo de maneira diferente, conheci novos países, pessoas de vários lugares, isso me fez crescer pessoalmente. Profissionalmente, tive a oportunidade de estagiar em uma TV local, além de cursar matérias pouco usuais do curso de Jornalismo no Brasil, como informática", comenta.