Criado por Administrator em seg, 15/04/2013 - 14:17
Roberta Nunes
Discutir sobre inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência são algumas das preocupações da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e do Núcleo de Educação Inclusiva (NEI) da UFOP, que reuniu professores, estudantes e cidadãos no dia 11 de abril.
Este foi o II Encontro sobre atenção básica às populações com necessidades educacionais especiais e o I Seminário Museus e a Sociedade Inclusiva, realizados conjuntamente no auditório do Bloco de Salas de Aula, no campus Morro do Cruzeiro.
Na UFOP, os cursos de Educação Física e Museologia já contam com disciplinas que se dedicam exclusivamente à questão da acessibilidade.
Museologia busca diferencial na formação dos alunos
O professor Gilson Nunes que, além de professor da Museologia, é Coordenador do Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas, explica: “No caso de Museologia, a disciplina é uma das únicas na área dedicada ao tema. Assim, iremos formar os nossos museólogos com este componente diferencial, fazendo com que, na prática, eles levem em consideração a necessidade de incluir pessoas, abrir caminhos e tornar os museus cada vez mais acessíveis”.
Os percalços de efetivar a acessibilidade nos espaços culturais foram compartilhados pela professora Viviane Panelli Sarraf durante a palestra Acessibilidade em Museus para pessoas com deficiências: Desenho Universal, a Comunicação e Mediação Sensoriais. Ela afirma que “os museus são locais em que se pode ir além do senso comum e desenvolver potencialidades, percepções e entendimentos sobre o tema”. Nesse sentido, algumas estratégias e adaptações para torná-los acessíveis a todos foram discutidas e exemplificadas, como o Rinam e a Fundação Dorina.
O Coordenador do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) da UFOP, Adilson Santos, comentou sobre o ‘como fazer’ acessibilidade em Ouro Preto. Ressaltando que a realidade das cidades históricas é repleta de grandes desafios, argumentou que a dificuldade é, muitas vezes, usada para o assunto não entre em discussão. “Alguns anos atrás nós não reconhecíamos essa temática como um problema nosso. Hoje, já podemos ver um auditório cheio de professores e alunos falando sobre isso”, destacou.
Educação Física: enxergar as habilidades, não as limitações
A palestra Educação Física como contribuição às populações com necessidades educacionais especiais discutiu as complexidades de um curso que trabalha com o corpo. Foram apresentadas por José Porfírio de Araujo Filho e Ana Paula Barbosa, professores de Educação Física do Instituto Federal de Minas Gerais Ouro Preto (IFMG), as diversas deficiências e algumas adaptações e estratégias para o profissional de Educação Física lidar com cada uma. Segundo eles, o campinho é experimentar a pedagogia centrada nas competências e habilidades, não nas limitações.
Partindo de superações pessoais e de suas próprias experiências, os dois professores trouxeram para a Educação Física a contribuição para a superação de outras pessoas. Quando questionados pelo professor Paulo Antonelli, do Centro Desportivo da UFOP, sobre as superações, Porfírio compartilhou seu novo olhar sobre o outro desde que perdeu o braço em um acidente.
NEI destaca a necessidade de reconhecer o direito do outro
O balanço final do evento foi dado pela coordenadora do Núcleo de Educação Inclusiva (NEI) da UFOP, Marcilene Magalhães, que trouxe a reflexão de que é preciso aprender a reconhecer o direito do outro. “É preciso romper com as barreiras físicas, comunicacionais, pedagógicas e, principalmente, atitudinais, reconhecendo as especificidades da pessoa, que vão além da sua deficiência”.
Discutir sobre inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência são algumas das preocupações da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e do Núcleo de Educação Inclusiva (NEI) da UFOP, que reuniu professores, estudantes e cidadãos no dia 11 de abril.
Este foi o II Encontro sobre atenção básica às populações com necessidades educacionais especiais e o I Seminário Museus e a Sociedade Inclusiva, realizados conjuntamente no auditório do Bloco de Salas de Aula, no campus Morro do Cruzeiro.
Na UFOP, os cursos de Educação Física e Museologia já contam com disciplinas que se dedicam exclusivamente à questão da acessibilidade.
Museologia busca diferencial na formação dos alunos
O professor Gilson Nunes que, além de professor da Museologia, é Coordenador do Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas, explica: “No caso de Museologia, a disciplina é uma das únicas na área dedicada ao tema. Assim, iremos formar os nossos museólogos com este componente diferencial, fazendo com que, na prática, eles levem em consideração a necessidade de incluir pessoas, abrir caminhos e tornar os museus cada vez mais acessíveis”.
Os percalços de efetivar a acessibilidade nos espaços culturais foram compartilhados pela professora Viviane Panelli Sarraf durante a palestra Acessibilidade em Museus para pessoas com deficiências: Desenho Universal, a Comunicação e Mediação Sensoriais. Ela afirma que “os museus são locais em que se pode ir além do senso comum e desenvolver potencialidades, percepções e entendimentos sobre o tema”. Nesse sentido, algumas estratégias e adaptações para torná-los acessíveis a todos foram discutidas e exemplificadas, como o Rinam e a Fundação Dorina.
O Coordenador do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) da UFOP, Adilson Santos, comentou sobre o ‘como fazer’ acessibilidade em Ouro Preto. Ressaltando que a realidade das cidades históricas é repleta de grandes desafios, argumentou que a dificuldade é, muitas vezes, usada para o assunto não entre em discussão. “Alguns anos atrás nós não reconhecíamos essa temática como um problema nosso. Hoje, já podemos ver um auditório cheio de professores e alunos falando sobre isso”, destacou.
Educação Física: enxergar as habilidades, não as limitações
A palestra Educação Física como contribuição às populações com necessidades educacionais especiais discutiu as complexidades de um curso que trabalha com o corpo. Foram apresentadas por José Porfírio de Araujo Filho e Ana Paula Barbosa, professores de Educação Física do Instituto Federal de Minas Gerais Ouro Preto (IFMG), as diversas deficiências e algumas adaptações e estratégias para o profissional de Educação Física lidar com cada uma. Segundo eles, o campinho é experimentar a pedagogia centrada nas competências e habilidades, não nas limitações.
Partindo de superações pessoais e de suas próprias experiências, os dois professores trouxeram para a Educação Física a contribuição para a superação de outras pessoas. Quando questionados pelo professor Paulo Antonelli, do Centro Desportivo da UFOP, sobre as superações, Porfírio compartilhou seu novo olhar sobre o outro desde que perdeu o braço em um acidente.
NEI destaca a necessidade de reconhecer o direito do outro
O balanço final do evento foi dado pela coordenadora do Núcleo de Educação Inclusiva (NEI) da UFOP, Marcilene Magalhães, que trouxe a reflexão de que é preciso aprender a reconhecer o direito do outro. “É preciso romper com as barreiras físicas, comunicacionais, pedagógicas e, principalmente, atitudinais, reconhecendo as especificidades da pessoa, que vão além da sua deficiência”.