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No dia do bibliotecário, servidores da UFOP contam como é a profissão

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Caroline Antunes

“A melhor coisa em ser bibliotecária é atender satisfatoriamente a necessidade do saber”. É assim que Luciana de Oliveira, coordenadora técnica do Sistema de Bibliotecas e Informação (Sisbin) da UFOP, descreve sua profissão. Para o dia do bibliotecário, 12 de março, Luciana conta sobre o dia a dia de sua profissão e os desafios encontrados. Sua rotina engloba a realização de atividades que envolvem identificação, seleção, tratamento, conservação e disseminação das informações. 

Além disso, o bibliotecário instrui os usuários a encontrar, avaliar e usar efetivamente a informação de acordo com o interesse de cada um. “Na nossa chamada sociedade da informação, um dos maiores desafios para a profissão do bibliotecário é adaptar o surgimento de novos suportes tecnológicos para atender continuamente às demandas informacionais”, explica.

A UFOP tem 13 bibliotecas setoriais, sendo sete em Ouro Preto, duas em Mariana e uma em João Monlevade. O maior acervo encontra-se no Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) em Mariana, e o menor na Biblioteca de Música, em Ouro Preto. Luciana afirma, ainda, que a importância do bibliotecário nas universidades é ser agente mediador de acesso à informação de forma mais ágil, eficiente e eficaz. O trabalho contribui para a formação intelectual dos leitores e ao desenvolvimento de ações que promovam o aprendizado por meio do estímulo ao hábito de leitura, ampliando o conhecimento e a cultura.

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Neide Nativa é a bibliotecária da UFOP mais antiga, está há 28 anos na Universidade. Segundo ela, é uma profissão difícil, pois há o contato com muitas pessoas diferentes todos os dias, mas, ainda assim, ela gosta muito do que faz. “Já faz 12 anos que estou na área de Filosofia, Artes e Cultura. Atender e ajudar a fazer pesquisas é uma satisfação grande, saber que nosso trabalho é muito útil, que os alunos dependem de você desde quando entram até sair da Universidade é gratificante”, afirma.

Ela conta que, como está na área bibliotecária na UFOP há muito tempo, acompanhou toda a mudança da tecnologia. Neide chegou a trabalhar com catálogos, pois não havia internet nem programas. Ela e seus colegas ajudaram a construir a nova cara da profissão. Ela relata que “220 mil empréstimos durante o ano passado, e são poucos setores da UFOP que têm uma produção tão grande, a maioria das pessoas não sabe do nosso trabalho”.

Como um dos maiores desafios, Neide cita: lutar pelo seu espaço a cada dia, manter-se atualizada com tanta informação e, como lida com muitas pessoas, atender adequadamente a necessidade do outro. Apesar dos desafios encontrados diariamente, ela diz que é muito recompensante e sempre tem alguém que agradece pelo trabalho, pela ajuda, o que faz tudo valer a pena.