Criado por Administrator em sex, 01/02/2013 - 16:40
A Universidade Federal de Ouro Preto esclarece que tão logo recebeu informações sobre o início do deslizamento de terra, ocorrido no Campus Morro do Cruzeiro iniciou os procedimentos visando à resolução do problema, que deverá ser sanado de forma definitiva em um breve período de tempo.
Por se tratar de talude criado por aterro, tal área vinha sendo tratada como área de reflorestamento e, propositalmente, até para ajudar na estabilidade do solo, vinha sendo permitido o crescimento da vegetação. Como essa região do Campus não é urbanizada nem está aberta ao trânsito de pessoas, o problema não foi imediatamente detectado.
A UFOP só tomou conhecimento do problema após a comunicação de moradores da vizinhança. Ao ser informada do deslizamento de terra, que gerou o rompimento da rede de drenagem pluvial do Campus, a Prefeitura Universitária imediatamente procedeu à limpeza da área para permitir o acesso seguro de trabalhadores e máquinas ao local.
Segundo se apurou, o grande volume de lama levado para a Avenida Lima Júnior (mais conhecida como “Curva do Vento”) teve origem com o rompimento da rede de drenagem pluvial. Tal rompimento, por sua vez, foi causado pelo deslizamento de terra gerado pelas fortes chuvas que caíram na região e encontraram falhas no talude, construído ainda na época da mineração no Morro do Cruzeiro. Durante o final de semana anterior ao deslizamento de terra, houve chuvas intensas e constantes, que causaram um maior dano ao terreno e, consequentemente, à via de trânsito.
Já na segunda feira, a Universidade contratou uma empresa, em regime emergencial, para a realização de desvio da rede pluvial, interrompendo o fluxo de águas para o local afetado e possibilitando o diagnóstico do problema e a ação de trabalhadores.
Em entendimentos da Prefeitura Universitária com a Prefeitura Municipal, por meio do seu Secretário de Obras, ficou definida uma parceria para a resolução conjunta do problema, ficando a UFOP responsável por impedir que mais material seja carreado à via e a Prefeitura, encarregada de sua desobstrução.
Após a conclusão do desvio das águas pluviais, a UFOP iniciou a construção de uma nova rede de drenagem pluvial em conduto fechado, que irá resolver o problema de forma emergencial, até que seja elaborado o projeto definitivo dessa rede.
Quanto à erosão causada pelo rompimento da rede, a universidade já recorreu ao seu corpo docente, a fim de providenciar a melhor solução de estabilização e recuperação da área atingida.
Como as obras não podem ser iniciadas durante o período de chuvas, devido ao risco de movimentar grande volume de terra, os projetos e planos de atuação estão sendo elaborados para entrar em execução tão logo as condições climáticas permitam. As medidas tomadas até o momento devem ser suficientes para evitar que grandes volumes de terra voltem a invadir a Avenida em questão.
Prof. Dr. João Luiz Martins
Reitor



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