Criado por Administrator em qua, 16/10/2013 - 17:19
Ana Elisa Siqueira e Tamara Pinho
O Programa Ciência sem Fronteiras divulgou na última terça-feira, 15, novas chamadas para a graduação-sanduíche. As vagas são para 20 países: Reino Unido, Bélgica, Canadá, Holanda, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, Coréia do Sul, Espanha, EUA, Alemanha, França, Itália, Suécia, Noruega, Irlanda, China, Hungria, Japão, Áustria. As inscrições vão até 29 de novembro. As viagens estão previstas para começar no segundo semestre de 2014.
A graduação sanduíche tem duração de um ano, podendo ser estendida por um ano e meio em função de estágio ou curso de idioma. Para participar do programa é preciso estar matriculado em um curso de graduação de uma instituição de ensino superior participante, em uma das áreas contempladas pela bolsa. O aluno deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), obtendo nota igual ou superior a 600 pontos, apresentar teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destino e ter integralizado de 20% a 90% do curso.
Mais informações www.cienciasemfronteiras.gov.br.
MOBILIDADE - Segundo o professor Luiz Albuquerque, coordenador da Caint, na primeira chamada do Ciências sem Fronteiras, 11 alunos da UFOP foram estudar em instituições no exterior. Na chamada seguinte, esse número subiu para 180. Ele ressalta que "o Ciências sem Fronteiras quintuplicou o número de alunos em mobilidade acadêmica internacional. O que antes eram dezenas, passaram a ser centenas". Antes da criação do Ciência sem Fronteiras, os estudantes da UFOP apenas podiam fazer mobilidade para instituições que mantinham convênios com a Universidade.
Atualmente, a UFOP tem 310 alunos em mobilidade acadêmica, em diversos países. A Escola de Minas é a unidade que tem mais alunos em mobilidade, contabilizando 210 estudantes registrados na Coordenadoria de Assuntos Internacionais (Caint). Em seguida, vem a Escola de Farmácia, com 25 estudantes, e o Instituto de Ciências Exatas e Biológicas (Iceb) e o Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas (Icea), em João Monlevade, com 24 estudantes, cada um.
Para a aluna de Engenharia de Produção, Patricia Costa, que estudou na Universidade de Salamanca, pelo programa Ciências Sem Fronteiras, entre fevereiro e junho de 2013, a experiência internacional proporcionou crescimento pessoal e a ajudou a saber lidar com as diferenças: “A rotina, os hábitos e a educação dos espanhóis eram bem diferentes e acredito que vou levar algumas coisas para minha vida toda. Estudei na Univesidad de Salamanca e acredito que a qualidade de ensino aqui é bem parecida como a de lá”.
Já a estudante do 7° período de Direito, Denise Miranda, chegou a Portugal há um mês para cursar um semestre na Universidade de Coimbra. Ela conta que ainda está se acostumando com os novos hábitos e até mesmo com a língua que, apesar de ser português, ainda assim é diferente. Sobre a Universidade de Coimbra, ela conta que é um patrimônio mundial, tanto por sua beleza, como por sua história e tradição. “Aprender a cada momento maneiras diferentes de realizar pequenas coisas é poder olhar o mundo e entendê-lo através de diferentes perspectivas. Essa é a grande contribuição da mobilidade para minha vida pessoal e profissional, uma experiência que vou levar pra sempre”.
Alunos interessados em realizar mobilidade acadêmica internacional pela UFOP devem ficar atentos às oportunidades que são divulgadas no site da Caint.



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