Criado por Administrator em seg, 27/06/2011 - 14:39
Ouro Preto está em festa. A antiga Vila Rica, que em seu apogeu representou toda a riqueza do período colonial e ainda hoje dá mostras da importância da sociedade mineradora, está prestes a completar três séculos de existência. O aniversário será oficialmente comemorado em 8 de julho, data de elevação à vila. A celebração contará com shows, lançamentos de livros, exposições, dentre outras atividades. Entre as apresentações musicais confirmadas estão a cantora Paula Fernandes, o sambista Dudu Nobre, a banda baiana A Zorra e o grupo mineiro Orquestra Cabaré. Haverá ainda o lançamento do Livro OURO PRETO – Cidade em três séculos / Bicentenário de Ouro Preto - Memória Histórica (1711 – 2011), cuja edição traz os mais importantes acontecimentos dos últimos 100 anos de Ouro Preto, além da realização da mostra “3º Século, 3º Olhar – Fotografias de Ouro Preto de 1911 a 2011”, e o lançamento da moeda comemorativa ao Tricentenário, entre diversas outras ações, todas gratuitas. As atividades em homenagem aos 300 anos de Vila Rica acontecem entre os dias 1º e 13 de julho.
O aniversário da cidade marca ainda o início das atividades do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, que este ano terá a temática “Vilas de Minas – Eis a estrada, eis a ponte, eis a montanha”. É uma celebração aos três séculos de criação das primeiras vilas mineiras: Ribeirão do Carmo (Mariana), Vila Rica (Ouro Preto) e Vila Real Nossa Senhora da Conceição (Sabará). O evento, tradicional acontecimento multicultural da cidade, será realizado entre os dias 8 e 24 de julho, e se divide em sete áreas: Artes Cênicas, Artes Plásticas, Artes Visuais, Infanto-Juvenil, Literatura, Música e Patrimônio. A edição deste ano tem como novidade o Circuito Festival, ação globalizadora que busca envolver as comunidades locais no processo do evento. O Festival conta, ainda, com o fortalecimento do Fórum das Artes, lugar do conhecimento e do fazer científico, em que pesquisadores apresentam seus trabalhos e trocam experiências, por meio de oficinas e seminários.
O calendário comemorativo da cidade foi pensado de acordo com o amplo cenário cultural que sempre encontrou em Ouro Preto uma importante referência. Shows, exposições, festivais de música, teatro e cinema, atividades religiosas, eventos tradicionais, todos ganham o selo do Tricentenário, em uma grande festa que deve atrair aproximadamente 600 mil turistas ao longo de todo o ano, além, é claro, da participação dos moradores da cidade e distritos vizinhos. “A nossa brava gente ouro-pretana está em festa. Vamos comemorar 300 anos da cidadania de Ouro Preto. Em 1711 era criada a Vila Rica, isto é, o município de Ouro Preto, a Câmara Municipal, o governo próprio, a identidade de uma cidade que soube se construir ao longo de três séculos e se transformar em patrimônio mundial, monumento de toda a Humanidade”, afirmou o prefeito Angelo Oswaldo.
Além dos eventos programados, que se estendem ao longo de 2011, Ouro Preto oferece uma série de atrações para quem deseja visitar a cidade, situada a menos de 100 quilômetros de Belo Horizonte. Museus, igrejas e o casario colonial são um charme à parte e encantam visitantes há gerações. Segundo especialistas, Ouro Preto possui o mais representativo conjunto arquitetônico e artístico do período colonial do Brasil. São 13 igrejas, entre as quais se destaca a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, adornada com 400 kg de ouro, e a Igreja São Francisco de Assis, considerada a representação maior do Barroco. O monumento, recém-laureado com o título de uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, foi construído pelas mãos de dois dos maiores nomes da arte colonial brasileira, o mestre Aleijadinho e o pintor Manuel da Costa Ataíde. Outro ponto turístico que vale a pena ser visitado é o Museu da Inconfidência, na Praça Tiradentes, onde estão depositados os restos mortais de todos aqueles que lutaram na Inconfidência Mineira, uma das mais importantes insurreições do país.
SHOWS
Paula Fernandes, um dos maiores fenômenos da música brasileira recente, é um dos destaques da programação do Tricentenário. A cantora se apresenta no dia 7 de julho, sexta-feira, a partir das 22 horas, na Praça Tiradentes. O sambista Dudu Nobre também fará parte do calendário ouro-pretano. O músico se apresenta no dia 8 de julho, no mesmo horário e local. Já no sábado, dia 9, o público poderá se divertir ao som da Banda A Zorra e no domingo, dia 10, a Orquestra Cabaré promove a despedida da Semana da Cidade. Músicos como Aline Calixto, Mariana Nunes, Tiago Delegado, D. Jandira, entre outros, marcam a festa trazendo a diversidade, a sensibilidade e a irreverência da música mineira. É importante destacar que todos os shows são gratuitos.
CONCERTOS
Para quem prefere a música instrumental, a opção será o concerto Sarau das Cidades do Ouro - Musica Brasilis. Trata-se de obras de Arquivos Mineiros dos Séculos XVIII e XIX executadas por Rosemeire Moreira (soprano), Elisa Freixo (cravo) e Edilson de Lima (guitarra barroca). O concerto acontece no dia 01 de julho, às 21h, no Teatro Casa da Ópera (Rua Brigadeiro Musqueira, s/n – Centro).
LANÇAMENTOS
Para marcar o tricentenário de Ouro Preto, a Prefeitura promove o lançamento do livro OURO PRETO – Cidade em três séculos / Bicentenário de Ouro Preto - Memória Histórica (1711 – 2011). A obra, organizada pela estudiosa Francelina Drummond, especialista em Literatura, reproduz o conteúdo do livro Bicentenário de Ouro Preto - Memória e História (1711-1911), cujo conteúdo foi escrito por renomados intelectuais da época. O material foi também atualizado com informações sobre os últimos 100 anos de Ouro Preto, resgatando os principais acontecimentos da cidade neste século. A solenidade de lançamento será realizada no dia 7 de julho, às 20h, no Auditório do Grêmio Literário Tristão de Ataíde – GLTA (Rua Paraná 26 - Centro).
No dia 9 de julho, o professor Alex Bohrer também fará um lançamento em homenagem à cidade tricentenária. O livro Ouro Preto: Um Novo Olhar. O autor, ouro-pretano e cachoeirense (como gosta de afirmar), é conhecido pelos estudos que desenvolve sobre História de Minas Gerais e Arte Colonial. Atualmente é Professor Efetivo do IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais). Possui diversos textos publicados sobre Barroco Mineiro e História de Ouro Preto, no Brasil e no exterior. Foi em hora precisa - 300 anos de Vila Rica - que a Prefeitura de Ouro Preto tornou possível, através da comissão comemorativa do tricentenário, a publicação dessa obra. O lançamento acontecerá às 19h, no Museu da Inconfidência (Praça Tiradentes – Centro).
EXPOSIÇÃO
A mostra 3º Século, 3º Olhar – Fotografias de Ouro Preto de 1911 a 2011 faz uma retrospectiva da cidade nos últimos 100 anos. A exposição tem como base a Linha do Tempo reproduzida no livro do Tricentenário de Ouro Preto, que será lançado no dia 7 de julho e reproduz o livro do Bicentenário de Ouro Preto. A exposição será composta por 48 fotografias, de diversos autores, levantadas em vários acervos. Está prevista também a apresentação de painéis-mosaicos, um “pot-pourri”, com várias outras fotografias, reprodução de documentos, páginas e recortes de jornais e outras peças representativas da vida ouro-pretana. Paginadas aleatoriamente, têm a proposta de simbolizar o turbilhão que ocorre em uma cidade ao longo de 100 anos. Haverá ainda a exposição de um exemplar do raro Livro do Bicentenário, publicado em 1711.
A exposição 3º Século, 3º Olhar – Fotografias de Ouro Preto de 1911 a 2011 ficará aberta ao público entre os dias 7 e 31 de julho, na Sala Ivan Marquetti, no Grêmio Literário Tristão de Ataíde - GLTA, (Rua Paraná 26 - Centro), sempre das 9h às18h.
Já o artista plástico Paulo Valadares, nascido em Ouro Preto na mesma data de fundação da cidade, aproveita a comemoração de seus 50 anos para homenagear a vila tricentenária. A exposição 50 anos de pintura de Paulo Valadares ficará aberta ao público entre os dias 1º e 30 de julho, na Casa dos Contos (Rua São José, 12 – Centro).
No dia 5, o artista Chiquitão apresenta suas telas ao público, na exposição Aquarelas de Chiquitão II. Os quadros poderão ser observados pelo público entre os dias 5 de julho e 7 de agosto, no Centro de Cultura Afro-Casa do Alto da Cruz (Rua Padre faria, 14 – Alto da Cruz), das 12h às 18h, de terça a sábado, e das 8h às 13h, aos domingos.
O fotógrafo Germano Neto presta sua homenagem a Vila Rica, com a exposição Tremeluzências, nome inspirado pelo vocábulo tremeluzentemente, retirado do livro Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. “São fotografias realizadas durante as minhas andanças por Ouro Preto, seu entorno, seus morros; nos últimos três anos”, explica o autor das imagens. Tremeluzências ficará em exposição na Casa de Gonzaga (Rua Cláudio Manuel, 61 – Centro), entre os dias 13 de julho e 14 de agosto, sempre das 10h às 18h.
FESTIVAL DE INVERNO DE OURO PRETO E MARIANA
O primeiro Festival de Inverno de Ouro Preto ocorreu em 1967. Foi formatado inicialmente por um grupo de professores da escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais com o intuito de levar a arte à coletividade. Realizado em Ouro Preto como atividade de extensão, o festival teve uma segunda e consolidada edição em 1968. Atualmente realizado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), é um dos principais eventos realizados na cidade e um dos maiores festivais de inverno do país. As principais atrações do Festival de Inverno ainda estão sendo divulgadas, mas a programação musical já contempla nomes como Paralamas do Sucesso, Hermeto Pascoal, Otto e Antônio Nóbrega. Para mais informações, acesse:
www.festivaldeinverno.ufop.br.
HISTÓRIA
Os primeiros bandeirantes chegaram ao pequeno arraial pouco antes de 1700. Lá, após a descoberta do ouro, criaram várias pequenas vilas mineradoras. Com o desenvolvimento desses arraiais, o então governador Antônio de Albuquerque elevou o vilarejo à condição de cidade, com a criação da Câmara Municipal, marco que caracterizou a fundação de Vila Rica, em 1711. A extração mineral, como se sabe, era a principal atividade financeira da época, o que fez com que a região se transformasse em um dos pontos econômicos e políticos mais importantes do país. Em 1823, Vila Rica foi então mais uma vez batizada, passando a se chamar Imperial Cidade de Ouro Preto e foi nomeada capital de Minas Gerais, título que perdeu em 1897, quando Belo Horizonte passou a ocupar a posição. No entanto, o tesouro arquitetônico, hoje característica maior da cidade, já havia sido construído. Igrejas, museus, teatros – Ouro Preto possui o mais antigo da América Latina, a Casa da Ópera – além do casario colonial são alguns dos motivos que levam milhares de turistas anualmente à região.
Outras informações sobre o Tricentenário de Vila Rica e sobre os atrativos de Ouro Preto estão disponíveis no hotsite: www.prefeituradeouropreto.com.br/300anos.
O aniversário da cidade marca ainda o início das atividades do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, que este ano terá a temática “Vilas de Minas – Eis a estrada, eis a ponte, eis a montanha”. É uma celebração aos três séculos de criação das primeiras vilas mineiras: Ribeirão do Carmo (Mariana), Vila Rica (Ouro Preto) e Vila Real Nossa Senhora da Conceição (Sabará). O evento, tradicional acontecimento multicultural da cidade, será realizado entre os dias 8 e 24 de julho, e se divide em sete áreas: Artes Cênicas, Artes Plásticas, Artes Visuais, Infanto-Juvenil, Literatura, Música e Patrimônio. A edição deste ano tem como novidade o Circuito Festival, ação globalizadora que busca envolver as comunidades locais no processo do evento. O Festival conta, ainda, com o fortalecimento do Fórum das Artes, lugar do conhecimento e do fazer científico, em que pesquisadores apresentam seus trabalhos e trocam experiências, por meio de oficinas e seminários.
O calendário comemorativo da cidade foi pensado de acordo com o amplo cenário cultural que sempre encontrou em Ouro Preto uma importante referência. Shows, exposições, festivais de música, teatro e cinema, atividades religiosas, eventos tradicionais, todos ganham o selo do Tricentenário, em uma grande festa que deve atrair aproximadamente 600 mil turistas ao longo de todo o ano, além, é claro, da participação dos moradores da cidade e distritos vizinhos. “A nossa brava gente ouro-pretana está em festa. Vamos comemorar 300 anos da cidadania de Ouro Preto. Em 1711 era criada a Vila Rica, isto é, o município de Ouro Preto, a Câmara Municipal, o governo próprio, a identidade de uma cidade que soube se construir ao longo de três séculos e se transformar em patrimônio mundial, monumento de toda a Humanidade”, afirmou o prefeito Angelo Oswaldo.
Além dos eventos programados, que se estendem ao longo de 2011, Ouro Preto oferece uma série de atrações para quem deseja visitar a cidade, situada a menos de 100 quilômetros de Belo Horizonte. Museus, igrejas e o casario colonial são um charme à parte e encantam visitantes há gerações. Segundo especialistas, Ouro Preto possui o mais representativo conjunto arquitetônico e artístico do período colonial do Brasil. São 13 igrejas, entre as quais se destaca a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, adornada com 400 kg de ouro, e a Igreja São Francisco de Assis, considerada a representação maior do Barroco. O monumento, recém-laureado com o título de uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, foi construído pelas mãos de dois dos maiores nomes da arte colonial brasileira, o mestre Aleijadinho e o pintor Manuel da Costa Ataíde. Outro ponto turístico que vale a pena ser visitado é o Museu da Inconfidência, na Praça Tiradentes, onde estão depositados os restos mortais de todos aqueles que lutaram na Inconfidência Mineira, uma das mais importantes insurreições do país.
SHOWS
Paula Fernandes, um dos maiores fenômenos da música brasileira recente, é um dos destaques da programação do Tricentenário. A cantora se apresenta no dia 7 de julho, sexta-feira, a partir das 22 horas, na Praça Tiradentes. O sambista Dudu Nobre também fará parte do calendário ouro-pretano. O músico se apresenta no dia 8 de julho, no mesmo horário e local. Já no sábado, dia 9, o público poderá se divertir ao som da Banda A Zorra e no domingo, dia 10, a Orquestra Cabaré promove a despedida da Semana da Cidade. Músicos como Aline Calixto, Mariana Nunes, Tiago Delegado, D. Jandira, entre outros, marcam a festa trazendo a diversidade, a sensibilidade e a irreverência da música mineira. É importante destacar que todos os shows são gratuitos.
CONCERTOS
Para quem prefere a música instrumental, a opção será o concerto Sarau das Cidades do Ouro - Musica Brasilis. Trata-se de obras de Arquivos Mineiros dos Séculos XVIII e XIX executadas por Rosemeire Moreira (soprano), Elisa Freixo (cravo) e Edilson de Lima (guitarra barroca). O concerto acontece no dia 01 de julho, às 21h, no Teatro Casa da Ópera (Rua Brigadeiro Musqueira, s/n – Centro).
LANÇAMENTOS
Para marcar o tricentenário de Ouro Preto, a Prefeitura promove o lançamento do livro OURO PRETO – Cidade em três séculos / Bicentenário de Ouro Preto - Memória Histórica (1711 – 2011). A obra, organizada pela estudiosa Francelina Drummond, especialista em Literatura, reproduz o conteúdo do livro Bicentenário de Ouro Preto - Memória e História (1711-1911), cujo conteúdo foi escrito por renomados intelectuais da época. O material foi também atualizado com informações sobre os últimos 100 anos de Ouro Preto, resgatando os principais acontecimentos da cidade neste século. A solenidade de lançamento será realizada no dia 7 de julho, às 20h, no Auditório do Grêmio Literário Tristão de Ataíde – GLTA (Rua Paraná 26 - Centro).
No dia 9 de julho, o professor Alex Bohrer também fará um lançamento em homenagem à cidade tricentenária. O livro Ouro Preto: Um Novo Olhar. O autor, ouro-pretano e cachoeirense (como gosta de afirmar), é conhecido pelos estudos que desenvolve sobre História de Minas Gerais e Arte Colonial. Atualmente é Professor Efetivo do IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais). Possui diversos textos publicados sobre Barroco Mineiro e História de Ouro Preto, no Brasil e no exterior. Foi em hora precisa - 300 anos de Vila Rica - que a Prefeitura de Ouro Preto tornou possível, através da comissão comemorativa do tricentenário, a publicação dessa obra. O lançamento acontecerá às 19h, no Museu da Inconfidência (Praça Tiradentes – Centro).
EXPOSIÇÃO
A mostra 3º Século, 3º Olhar – Fotografias de Ouro Preto de 1911 a 2011 faz uma retrospectiva da cidade nos últimos 100 anos. A exposição tem como base a Linha do Tempo reproduzida no livro do Tricentenário de Ouro Preto, que será lançado no dia 7 de julho e reproduz o livro do Bicentenário de Ouro Preto. A exposição será composta por 48 fotografias, de diversos autores, levantadas em vários acervos. Está prevista também a apresentação de painéis-mosaicos, um “pot-pourri”, com várias outras fotografias, reprodução de documentos, páginas e recortes de jornais e outras peças representativas da vida ouro-pretana. Paginadas aleatoriamente, têm a proposta de simbolizar o turbilhão que ocorre em uma cidade ao longo de 100 anos. Haverá ainda a exposição de um exemplar do raro Livro do Bicentenário, publicado em 1711.
A exposição 3º Século, 3º Olhar – Fotografias de Ouro Preto de 1911 a 2011 ficará aberta ao público entre os dias 7 e 31 de julho, na Sala Ivan Marquetti, no Grêmio Literário Tristão de Ataíde - GLTA, (Rua Paraná 26 - Centro), sempre das 9h às18h.
Já o artista plástico Paulo Valadares, nascido em Ouro Preto na mesma data de fundação da cidade, aproveita a comemoração de seus 50 anos para homenagear a vila tricentenária. A exposição 50 anos de pintura de Paulo Valadares ficará aberta ao público entre os dias 1º e 30 de julho, na Casa dos Contos (Rua São José, 12 – Centro).
No dia 5, o artista Chiquitão apresenta suas telas ao público, na exposição Aquarelas de Chiquitão II. Os quadros poderão ser observados pelo público entre os dias 5 de julho e 7 de agosto, no Centro de Cultura Afro-Casa do Alto da Cruz (Rua Padre faria, 14 – Alto da Cruz), das 12h às 18h, de terça a sábado, e das 8h às 13h, aos domingos.
O fotógrafo Germano Neto presta sua homenagem a Vila Rica, com a exposição Tremeluzências, nome inspirado pelo vocábulo tremeluzentemente, retirado do livro Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. “São fotografias realizadas durante as minhas andanças por Ouro Preto, seu entorno, seus morros; nos últimos três anos”, explica o autor das imagens. Tremeluzências ficará em exposição na Casa de Gonzaga (Rua Cláudio Manuel, 61 – Centro), entre os dias 13 de julho e 14 de agosto, sempre das 10h às 18h.
FESTIVAL DE INVERNO DE OURO PRETO E MARIANA
O primeiro Festival de Inverno de Ouro Preto ocorreu em 1967. Foi formatado inicialmente por um grupo de professores da escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais com o intuito de levar a arte à coletividade. Realizado em Ouro Preto como atividade de extensão, o festival teve uma segunda e consolidada edição em 1968. Atualmente realizado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), é um dos principais eventos realizados na cidade e um dos maiores festivais de inverno do país. As principais atrações do Festival de Inverno ainda estão sendo divulgadas, mas a programação musical já contempla nomes como Paralamas do Sucesso, Hermeto Pascoal, Otto e Antônio Nóbrega. Para mais informações, acesse:
www.festivaldeinverno.ufop.br.
HISTÓRIA
Os primeiros bandeirantes chegaram ao pequeno arraial pouco antes de 1700. Lá, após a descoberta do ouro, criaram várias pequenas vilas mineradoras. Com o desenvolvimento desses arraiais, o então governador Antônio de Albuquerque elevou o vilarejo à condição de cidade, com a criação da Câmara Municipal, marco que caracterizou a fundação de Vila Rica, em 1711. A extração mineral, como se sabe, era a principal atividade financeira da época, o que fez com que a região se transformasse em um dos pontos econômicos e políticos mais importantes do país. Em 1823, Vila Rica foi então mais uma vez batizada, passando a se chamar Imperial Cidade de Ouro Preto e foi nomeada capital de Minas Gerais, título que perdeu em 1897, quando Belo Horizonte passou a ocupar a posição. No entanto, o tesouro arquitetônico, hoje característica maior da cidade, já havia sido construído. Igrejas, museus, teatros – Ouro Preto possui o mais antigo da América Latina, a Casa da Ópera – além do casario colonial são alguns dos motivos que levam milhares de turistas anualmente à região.
Outras informações sobre o Tricentenário de Vila Rica e sobre os atrativos de Ouro Preto estão disponíveis no hotsite: www.prefeituradeouropreto.com.br/300anos.