Criado por Administrator em qua, 12/09/2012 - 13:26
Por Kleiton Borges
Um projeto de pesquisa da UFOP, desenvolvido pelas professoras da Escola de Nutrição (Enut) Ana Carolina Pinheiro Volp e Renata Nascimento de Freitas, tem o objetivo de analisar de que forma o fruto do açaí, inserido dentro do padrão alimentar das pessoas, pode interferir beneficamente na saúde da população.
A missão não é simples. O primeiro passo da pesquisa consiste em recrutar 60 voluntárias, mulheres entre 18 e 35 anos, que gostem de açaí e que se encontrem em estado clínico saudável, para a fase inicial de testes. O alimento será incluído na dieta das voluntárias e posteriormente as pesquisadoras realizarão análises dos efeitos pós-consumo.
O açaí a ser consumido será fornecido pelas pesquisadoras, porém, as voluntárias deverão ter disponibilidade de tempo durante todo o projeto, cumprindo um protocolo de pesquisa. A previsão é de que os resultados parciais estejam disponíveis já no final do primeiro semestre de 2013 e as primeiras publicações sejam divulgadas no segundo semestre do próximo ano.
O fruto, de origem amazônica, vem ganhado popularidade em lanchonetes e casas especializadas que servem sua polpa pura ou combinada com diferentes ingredientes. Ao consumir o açaí nas lanchonetes, ele vem acompanhado de granola, banana ou mel, por exemplo. São esses ingredientes que deixam a refeição altamente calórica. “O que pode engordar são os complementos,” explica a professora Ana Carolina.
De acordo com a pesquisadora, 100 gramas da polpa do açaí possuem cerca de 70 calorias, o que corresponde a um copo de leite ou dois biscoitos do tipo água e sal. A polpa é composta de aproximadamente 90% água e o consumidor deve ter o cuidado na hora da compra e conferir se a polpa é pura ou misturada com outros ingredientes, interferindo em seu valor calórico.
A polpa de açaí usada no projeto é de fonte comercial, a mesma disponível no supermercado para o público. “A ideia é simular o que as pessoas fazem no dia a dia. Muita informação acerca de benefícios de alimentos é divulgada na mídia, mas nem sempre há fundamento científico. Nós, profissionais da saúde, só podemos recomendar o que conhecemos de fato”, comenta a professora Renata Nascimento de Freitas.
O projeto, coordenado pela professora Ana Carolina Pinheiro Volp, foi aprovado pelo “Programa Primeiros Projetos (PP)” da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), sendo parcialmente financiado pelo órgão. A iniciativa conta com a participação de professores do mestrado em Nutrição e Saúde da Escola de Nutrição e do Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas (Nupeb) e alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado.
Como participar:
Para participar do processo de seleção é necessário ter idade entre 18 e 35 anos e ser do sexo feminino. As interessadas podem enviar um e-mail para projetoacaiufop@yahoo.com.br ou entrar em contato com Renata Adrielle, Gilce Andrezza, ou Daniela Pala, respectivamente, pelos telefones (31) 9491-1779, (31) 8233-3667 e (31) 9351-6760.
A missão não é simples. O primeiro passo da pesquisa consiste em recrutar 60 voluntárias, mulheres entre 18 e 35 anos, que gostem de açaí e que se encontrem em estado clínico saudável, para a fase inicial de testes. O alimento será incluído na dieta das voluntárias e posteriormente as pesquisadoras realizarão análises dos efeitos pós-consumo.
O açaí a ser consumido será fornecido pelas pesquisadoras, porém, as voluntárias deverão ter disponibilidade de tempo durante todo o projeto, cumprindo um protocolo de pesquisa. A previsão é de que os resultados parciais estejam disponíveis já no final do primeiro semestre de 2013 e as primeiras publicações sejam divulgadas no segundo semestre do próximo ano.
O fruto, de origem amazônica, vem ganhado popularidade em lanchonetes e casas especializadas que servem sua polpa pura ou combinada com diferentes ingredientes. Ao consumir o açaí nas lanchonetes, ele vem acompanhado de granola, banana ou mel, por exemplo. São esses ingredientes que deixam a refeição altamente calórica. “O que pode engordar são os complementos,” explica a professora Ana Carolina.
De acordo com a pesquisadora, 100 gramas da polpa do açaí possuem cerca de 70 calorias, o que corresponde a um copo de leite ou dois biscoitos do tipo água e sal. A polpa é composta de aproximadamente 90% água e o consumidor deve ter o cuidado na hora da compra e conferir se a polpa é pura ou misturada com outros ingredientes, interferindo em seu valor calórico.
A polpa de açaí usada no projeto é de fonte comercial, a mesma disponível no supermercado para o público. “A ideia é simular o que as pessoas fazem no dia a dia. Muita informação acerca de benefícios de alimentos é divulgada na mídia, mas nem sempre há fundamento científico. Nós, profissionais da saúde, só podemos recomendar o que conhecemos de fato”, comenta a professora Renata Nascimento de Freitas.
O projeto, coordenado pela professora Ana Carolina Pinheiro Volp, foi aprovado pelo “Programa Primeiros Projetos (PP)” da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), sendo parcialmente financiado pelo órgão. A iniciativa conta com a participação de professores do mestrado em Nutrição e Saúde da Escola de Nutrição e do Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas (Nupeb) e alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado.
Como participar:
Para participar do processo de seleção é necessário ter idade entre 18 e 35 anos e ser do sexo feminino. As interessadas podem enviar um e-mail para projetoacaiufop@yahoo.com.br ou entrar em contato com Renata Adrielle, Gilce Andrezza, ou Daniela Pala, respectivamente, pelos telefones (31) 9491-1779, (31) 8233-3667 e (31) 9351-6760.