Criado por Iris Jesus em ter, 20/06/2017 - 10:04 | Editado por Rondon Marques há 7 anos.
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Luiza Boareto
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Divulgação
Classificações geradas pelo aplicativo
Lucas contou com o apoio dos professores Filipe Nunes Ribeiro e Igor Muzetti, que coordenam o laboratório de pesquisa voltado para computação móvel e sistemas, o Imobilis, no Instituto de Ciências Exatas Aplicadas (ICEA), campus da UFOP em João Monlevade, onde o aplicativo foi inteiramente desenvolvido. O sistema possui duas partes: um servidor de dados que armazena e processa os dados coletados e o aplicativo nos smartphones.
O aplicativo classifica a via como ótima, normal, ruim e péssima. Primeiro, é necessário abrir o programa no smartphone e deixá-lo no carro enquanto se locomove. De acordo com Lucas, o RoadScan “utiliza do histórico do próprio veículo como comparação, reduzindo o problema de diferentes tipos de automóveis. Os dados coletados são, assim, enviados a um servidor, onde é feita a junção das contribuições de cada usuário, a fim de construir um resultado final. Por intermédio de uma página pública da web contendo um mapa suportado pelo GoogleMaps, é possível verificar a condição da qualidade das pistas através de cores intuitivas que representam as qualidades”, explica o pesquisador.
Ainda segundo Lucas, o aplicativo vai ser disponibilizado para uso tanto da população quanto do poder público, que poderá utilizá-lo na manutenção das vias de modo mais eficiente. Isso porque o automóvel vai percorrer as ruas e, ao mesmo tempo, enviar para o aplicativo, através do smartphone, a avaliação da pista, evitando o deslocamento até o local para análise. Além disso, os resultados alertam a população sobre as áreas em que a segurança dos condutores e de seus veículos está ameaçada.
O programa foi testado em algumas ruas da cidade de João Monlevade e, agora, passa por aprimoramentos. Quando a etapa de avaliação terminar, o objetivo é buscar parcerias com empresas para ampliar o alcance, a divulgação e a utilização do aplicativo.